quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Mulheres na Docência



Elas na Docência


Mulheres atuantes no Ensino Superior é predominante, diz pesquisa.

Em pesquisa realizada pelo SIMPRO-SP ( Sindicato dos Professores de São Paulo) revela que o corpo docente do ensino superior no Estado de São Paulo é composto em sua maioria por mulheres. De acordo com a pesquisa elas estão exclusivamente atuando em sala de aula e escolheram a profissão por vocação. Foram ouvidos docentes do ensino privado e as instituições de ensino superior que formam professores.

            Baseado no estudo, 54,3% dos professores atuantes no ensino superior paulista é formado por mulheres e 45,7% por homens. Historicamente, o magistério do ensino superior era predominado por homens e o aumento do número de mulheres neste setor é surpreendente. De acordo com a pesquisa a mulher está também se capacitando mais que os homens, em Mestrado e Doutorado. Revelou-se também que 38,98% dos professores do terceiro grau possuem mais de 45 anos de idade. Espera-se que nos próximos 15 anos ocorra uma revolução de 40% do corpo docente. Outro dado pesquisado aponta que 81% dos professores tem a docência como atividade única ou principal. Sendo assim, a dedicação em sala de aula é maior, fazendo com que o professor melhore cada vez mais a sua prática docente. Pois ser um profissional liberal e querer ser professor universitário, não garante um ensino de qualidade, por isso a formação do professor deve ser um processo contínuo e sempre buscando uma formação também pedagógica.

            Falando em formação contínua do professor, 50,85% do professores entrevistados disseram ter feito algum curso no último ano e desses 80% optaram pelo modo presencial de ensino.

            A pesquisa revelou também qual foi a motivação pela escolha da carreira de professor universitário: 68% dos entrevistados responderam que foi a vocação, e apenas 1,7% a atração salarial. 69,50% pretendem continuar na área e 30% responderam negativamente.
            Parabéns às mulheres que estão se destacando no Ensino Superior. O futuro da educação depende de todos e de todas. É preciso incentivar e valorizar cada vez mais o trabalho do professor.

Por Erick Souza
Fonte: Revista Ensino Superior

O que esperar de 2011 - Dicas Profissionais :: Tudo para voc� alavancar sua carreira!

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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

5 Dicas para construir sua carreira - Dicas Profissionais :: Tudo para você alavancar sua carreira!

5 Dicas para construir sua carreira - Dicas Profissionais :: Tudo para você alavancar sua carreira!

Boa sorte a todos

Erick

Competência Pedagógica do Professor Universitário



COMPETÊNCIA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR UNIVERSITÁRIO
Atualmente, conciliar a carreira executiva com a de docente tem sido uma prática comum para muitos profissionais de diversas áreas de atuação. Considera-se uma forma de aplicar em sala de aula as experiências reais destes profissionais que conhecem a prática do mundo dos negócios e conciliam com as teorias e pesquisas aplicadas no ensino superior.

            Os profissionais de dupla jornada de trabalho encontram também na docência os benefícios para as suas carreiras, pois conseguem expor exemplos da rotina empresarial que ajudam os estudantes a terem noções reais da área em que estudam e suas dúvidas estimulam os profissionais a se aprofundarem cada vez mais em suas áreas de atuação.

            A competência pedagógica e a docência universitária são assuntos discutidos em muitas literaturas referentes ao tema e é possível considerar que ter experiência na área na qual se pretende lecionar é importante, mas cursos como de Especialização e Mestrado valorizam e dão ênfase à carreira do professor universitário. Mas alguns professores já atuantes no ensino superior e sem alguma formação específica e de acordo com MASETTO, (2003, p.18): “vêem-se como profissionais bem sucedidos e professores que ensinam bem suas matérias”. Sendo assim, as questões que debatem as exigências da formação do professor universitário não tem grande relevância. Tais como:

De acordo com GIL, (2007)
As habilidades pedagógicas do professor universitário não têm sido devidamente consideradas ao longo da história desse nível de ensino. Tanto dos professores do ensino fundamental quanto do ensino médio há muito tempo se exige formação específica, quer por meio do curso normal, hoje em nível superior, quer de licenciaturas específicas. Nesses cursos, mediante disciplinas como Didática, Metodologia do Ensino, Psicologia da Aprendizagem e Prática de Ensino, os professores podem desenvolver as habilidades necessárias para o desempenho de suas atribuições de professor. Dos professores universitários exige-se hoje, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases, formação em nível de pós-graduação, prioritariamente em programas de mestrado e doutorado. Ocorre, porém, que a maioria desses programas não contempla seus concluintes com disciplinas de caráter didático-pedagógico.

            Tendo em vista a importância da competência pedagógica do professor universitário, para Masetto (2003) assim destaca: “ em geral, esse é o ponto carente de nossos professores universitários, quando vamos falar em profissionalismo na docência”. Quando se fala em formação de professores, a princípio entende-se que tal formação esteja ligada apenas à docência para educação básica, já no ensino superior, a preocupação dessa formação parece ser desnecessária.

            Críticas são comuns, vindas de estudantes universitários que dizem respeito à didática dos professores, ou melhor, à falta dela nesses profissionais. Libâneo, (2000) destaca alguns dos problemas enfrentados pelos estudantes em sala de aula e que demonstram como deveriam ser seus professores:
·         Bom professor é aquele que tem conhecimento e domínio da matéria;
·         Os professores são profissionais que têm pouco conhecimento de didática, são competentes na sua área específica, mas não na área do magistério;
·         Bons professores são os que se empolgam com a matéria, mas não são donos da verdade;
·         Há professor que utiliza linguagem que os alunos não entendem;

Outros problemas enfrentados em sala de aula, segundo LIBÂNEO. (2000)

            O professor não motiva os alunos e torna a aula monótona;
            Não se preocupa em verificar o que o aluno já sabe ou se ele está aprendendo;
            Não promover a interação com os alunos;
            Não responder às perguntas dos alunos;
            Não ter domínio da classe.

            Além desses problemas destacados, amplia-se cada vez mais a exigência de que os professores universitários obtenham os títulos de mestre e doutor, mas se questiona também se essas titulações, do modo como são realizadas, podem contribuir efetivamente para a melhoria da qualidade didática no ensino superior.

            Mesmo assim, os professores universitários estão se conscientizando de que seu papel de docente no ensino superior exige capacitação própria e específica, que há necessidade contínua da aprendizagem, da experiência na área e, especializações para a atividade docente que são muito importantes para a competência pedagógica, afinal, o professor é um educador.

Autor: Erick Souza

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Desigualdade Social no Grande ABC

Desigualdade Social na Região do ABC Paulista

“ Nas favelas, no Senado, sujeira pra todo lado. Ninguém respeita a Constituição, mas todos acreditam no futuro da Nação. Que país e este”?
Respondendo à pergunta do meu ídolo, Renato Russo nesta letra da música “Que País é Este”, é o nosso imenso e querido Brasil.
Como todos sabem, ainda vivemos uma desigualdade social discrepante em nosso país e a região do ABC Paulista também está inserida nas estatísticas das regiões onde o déficit habitacional é grande. Sim amigos, em algumas cidades da região vivem 620 mil pessoas em favelas. Um em cada quatro habitantes da região, que tem aproximadamente 2,5 milhões, moram em áreas irregulares.
De acordo com o Dicionário Aurélio, favela é: “Conjunto de habitações populares, em geral toscamente construídas e usualmente deficientes de recursos higiênicos”.
Infelizmente é neste cenário que vivem pessoas do bem, trabalhadoras, guerreiras e sempre em busca do melhor. A formação de favelas no grande ABC existe desde os anos 1950, período em que a industrialização crescia e as ocupações diversas em terrenos, encostas e morros só aumentaria, inclusive ao redor da Represa Billings.
Um dos problemas encontrados em nossa região são as áreas de risco, enchentes e deslizamentos sem condições adequadas para a construção de moradias. E por falar em enchentes, o problema já faz parte da vida de muitos moradores neste mês de janeiro/2011 (vejam nos jornais e portais da internet).
Sabemos que a falta de planejamento urbano remete à falta de vontade política para mudar essas situações para melhor. Tal planejamento já deveria ter sido feito desde o aumento de migrantes ao grande ABC (grupos vindos de outros Estados em busca de empregos na região, há décadas). O problema de hoje é ter que tirar essas pessoas de seus lares, principalmente quando ocorrem tragédias, que sempre assistimos. É preciso urbanizar e isso gera verbas para as obras. Quem cuida das obras?
São eles, os senhores prefeitos, governadores.
Apresento aqui alguns números das cidades do ABC que habitam milhares de pessoas em favelas.

Cidade
População em favelas
Número de favelas
Investimentos
Santo André
117 mil
149
R$220 milhões
São Bernardo
312 mil
261
R$697,2 milhões
Diadema
100 mil
219
R$145,7 milhões
Mauá
90 mil
não informado
não informado

Grande ABC tem 620 mil pessoas vivendo em moradias precárias. Investimentos para tentar minimizar o problema chegam a R$1 bilhão.
Fonte: Jornal Diário do Grande ABC

A cidade de São Caetano do Sul não tem favelas, porém há 122 cortiços, com 747 famílias que vivem em situações difíceis , assim como nas favelas. Mas existem pessoas que dizem que essa cidade é “de 1º mundo”. Como assim?
Uma cidade que tem enchentes, moradores que vivem em lugares irregulares, pode ser considerada cidade de 1º mundo? O Brasil é de 1º mundo?
Concordo com o Sr. Vereador Gilberto Costa, de São Caetano, que em recente artigo publicado no Jornal ABCD MAIOR, diz que sua cidade ainda precisa melhorar muito para crescer e quem sabe no futuro, ser considerada uma cidade “modelo”. Para o Vereador: “São Caetano precisa parar com a propaganda, manter os bons níveis alcançados e o mais rápido possível, através das suas autoridades, trabalhar para resolver nossos grandes problemas como enchentes, saneamento básico, trânsito, poluição e outros”.

Caros amigos acompanhem o Jornal Diário do Grande ABC nos próximos Domingos e saibam mais sobre a vida de quem mora nas favelas do Grande ABC.
Por Erick Souza

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Dados atuais do Ensino Superior

Brasil tem hoje 5,9 milhões universitários, indica o censo
O número de matrículas na educação superior brasileira aumentou de 3,5 milhões para 5,9 milhões em sete anos. Quase um milhão de alunos são formados a cada ano. Em 2002, os concluintes eram apenas 467 mil. Os dados são do Censo da Educação Superior de 2009, divulgado nesta quinta-feira, 13.
“A evolução dos números da educação brasileira tem sido satisfatória, e o mais importante é que essa evolução tem ocorrido com qualidade no ensino”, afirmou o ministro da Educação, Fernando Haddad, em entrevista coletiva, em Brasília. De acordo com o ministro, os dados do censo revelam que a educação superior no Brasil está mais acessível.
Dos 5.954.021 estudantes matriculados em 28.671 cursos de graduação presencial e a distância, 2.065.082 são ingressantes e 839.397 estão em instituições federais de ensino superior.
A região Sudeste concentra o maior número de matrículas — 2.516.712, que representam 49,2% do total. Em seguida, vem o Nordeste, com 965.502 (18,9%). Na região, 31,8% das matrículas são ofertadas em instituições federais e 31,4% em estaduais, enquanto no Sudeste a maior parte dos alunos (55,3%) está em instituições particulares.
O censo de 2009 registra 2.314 instituições de educação superior — 245 públicas e 2.069 particulares. No período de um ano, houve crescimento de 3,8% no número de instituições públicas e 2,6% no de particulares. O levantamento registra 186 universidades, 127 centros universitários e 1.966 faculdades. Além disso, 35 instituições federais públicas de educação profissional e tecnológica oferecem cursos superiores.
Cursos
Os cursos de graduação tiveram crescimento de 13% em relação a 2008. Dentre eles, os cursos a distância aumentaram 30,4% — metade deles é de licenciatura. As matrículas nessa modalidade representam 14,1% do total. Nas licenciaturas, também aumentou o número de concluintes. Em 2009, eram 241 mil formandos; em 2002, 133 mil. “Isso mostra o esforço de se formar mais professores”, disse o ministro.
Outro dado relevante refere-se aos cursos tecnológicos, que tiveram crescimento de 26,1% de 2008 para 2009. Foram registradas 680.679 matrículas em 2009; no ano anterior, 539.651. Há dez anos, o número era de apenas 69.797.
Quase metade das matrículas da educação superior concentra-se nos cursos de administração (1,1 milhão), direito (651 mil), pedagogia (573 mil) e engenharia (420 mil). Na educação a distância, pedagogia vem em primeiro lugar, com 286 mil matrículas. Nessa modalidade, apenas os dois cursos mais escolhidos — pedagogia e administração — detêm 61,5% do total de matrículas.

Profissionais
O número de professores chegou a 307.815, de acordo com o levantamento. Os que têm vínculo com instituições de educação superior são 359.089, dos quais 340.817 em exercício — aumento de 6% em relação a 2008 — e 18.272 afastados.
Cresceu, também, a quantidade de doutores que lecionam em universidades — 16%, em comparação com o ano anterior. O número de mestres continua predominante, com 36% do total. Os especialistas são 29% e os doutores, 27%. Nas instituições públicas, 75% dos professores são mestres e doutores. Nas particulares, 55%.
O censo mostra que o perfil médio do professor de instituição pública é do sexo masculino, média de idade de 44 anos, brasileiro, com doutorado e regime de trabalho em tempo integral. Nas instituições particulares também predominam os homens, média de 34 anos, brasileiros, com mestrado e regime de trabalho horista — recebem pagamento de acordo com a carga horária e têm como função exclusiva ministrar aulas.
Alunos
Este ano, o censo teve como inovação a coleta individualizada das informações de alunos. Dessa forma, foi possível mostrar que a educação superior brasileira é predominantemente formada por mulheres, em média de 21 anos, que ingressam por vestibular, aos 19, em cursos de bacharelado em instituições particulares. A idade mais frequente de conclusão do curso é de 23 anos.
A pesquisa mostra, também, que os alunos da educação a distância ingressam no ensino superior mais tarde em relação aos da graduação presencial. Em média, a conclusão do curso a distância ocorre aos 36 anos, enquanto a média presencial é de 28 anos.
De acordo com o censo, 710 instituições tiveram alunos que ingressaram por meio dos resultados obtidos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Dessas, 541 adotaram o Enem como forma de seleção para mais da metade das vagas de ingresso.
De cada dez alunos matriculados em instituições particulares, três obtiveram bolsa de estudos de programas como o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) ou o Programa Universidade para Todos (ProUni).
Na graduação presencial das instituições públicas, 36.294 ingressos ocorreram por meio de reserva de vagas, principalmente para alunos oriundos de escolas públicas. Além disso, em 2009 foram contadas 20.019 matrículas de estudantes com algum tipo de deficiência (30% com baixa visão, 22% com deficiência auditiva e 21%, física).
O crescimento é bom, mas ainda há alguns desafios para Educação no Brasil como por exemplo, aumentar o número de jovens matriculados nos níveis do Ensino Fundamental e Médio. No Ensino Superior como sempre o incentivo para a  formação do professor universitário não existe (postarei um artigo específico sobre esse assunto).
Erick Souza
Fonte: Folha on line/Jan 2011

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Mulheres no Ensino Superior

Parabéns à todas as mulheres que querem participar de um Brasil moderno.
Maioria dos alunos no ensino superior é mulher e tem 21 anos, diz censo
Ingresso mais comum é por vestibular aos 19 anos, dizem dados.
Idade mais frequente de conclusão ocorre aos 23 anos.
O Censo da Educação Superior 2009 traz, pela primeira vez, informações individualizadas dos alunos do ensino superior do país. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (13) pelo Ministerio da Educação. Até 2008, havia dados apenas sobre as matrículas.
Os novos dados mostram que o predomínio é de alunos do sexo feminino de 21 anos. A forma de ingresso mais comum é o vestibular aos 19 anos. A idade mais frequente para a conclusão ocorre aos 23 anos. A maioria estuda em escola privada e faz bacharelado. Nos cursos a distância, a maioria é do sexo feminino, tem 28 anos e faz licenciatura.
De acordo com o Censo 2009, as 2.314 instituições de ensino superior do país registraram 5,95 milhões de matrículas em 28.671 cursos de graduação, presenciais e a distância. No total, houve 6,9 milhões de inscrições para esses cursos e um total de 2,06 milhões de ingressos. Os concluintes foram 959 mil.
“A evolução dos números da educação brasileira tem sido satisfatórios. Nós estamos formando quase 1 milhão de brasileiros ao ano na educação superior, o que é o dobro do que era em 2002. Tem havido uma evolução. E o mais importante disso é que a evolução está sendo feita com qualidade. Nós queremos que a expansão continue, mas continue parametrizada pelos indicadores de qualidade", disse o ministro Fernando Haddad.
Das 2.314 instituições de ensino superior no país, 710 usaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como uma das formas de ingresso. Desse total, 541 adotaram o exame como forma de seleção para mais da metade dos ingressos.
Na graduação presencial, das instituições públicas, 36.294 estudantes entraram por programa de reserva de vagas, 69% por terem estudado em escola pública e 25% por identidade “étnica”. Os portadores de deficiência são apenas 0,34% do total, 20.019 estudantes.
De cada dez matriculados nas instituições privadas, três têm bolsa de estudo. Do total de bolsistas, 82,5% são de programas reembolsáveis, como o Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) e 17,5% não reembolsáveis, como o Programa Universidade para Todos (ProUni).
Sudeste
A Região Sudeste teve o maior aumento no número de instituições de ensino superior de 2008 para 2009, mostra o Censo. O crescimento foi de 21 escolas, passando de 1.069 para 1.090. O Sudeste teve a maior perda de 2007 para 2008, com 26 escolas a menos.
No geral, o Brasil registrou aumento de 2,68% no total de instituições, indo de 2.252 para 2.314. As instituições privadas passaram de 2.106 para 2.069 e as públicas foram de 236 para 245. Nordeste e Sul seguem o Sudeste no registro de maiores incrementos no número de escolas, com 16 novas instituições cada. O Sul tinha 370 e foi para 386. O Nordeste tinha 432 e passou para 448. O Norte registrou oito novas escolas, passando de 139 para 147. A Região Centro-Oeste registrou apenas uma nova escola, incremento de 0,41%, ficando com 243.
De 2007 para 2008, o país havia registrado queda de 1,27% no número de instituições, passando de 2.281 para 2.252. O Norte havia registrado perda de uma instituição. O Nordeste já havia registrado incremento de 2,37%, com dez novas instituições. Sul havia registrado queda de 1,33%, perdendo cinco escolas. No mesmo período, o Centro-Oeste registrou perda de sete instituições.
Fonte G1.com.br
Erick

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011



O Gestor vai à sala de aula?

Na edição nº 145 da Revista Ensino Superior, foi publicada uma reportagem que mostra que nos últimos 10 anos, as Instituições de Ensino Superior brasileiras cresceram e melhoraram sua gestão empresarial/educacional, mas muitas delas ainda não controlam como os alunos aprendem. Ou seja, como estaria a qualidade do ensino em determinada em Instituição?

Destaca-se que uma das atividades-fim de uma IES é o ensino e a aprendizagem de seus alunos que futuramente estarão formados em diversas áreas. Não adianta a instituição de ensino ser bem avaliada pelo MEC (Ministério da Educação) por atingir seus padrões de qualidade como um impacto positivo para a sua marca. É preciso ver como essa qualidade está sendo atingida também a partir do principal espaço onde ocorre o aprendizado, a sala de aula.

Em 2010, realizei uma palestra em um Congresso para alunos de um curso de Mestrado em Educação e um deles me questionou justamente isso: “Como a escola avalia a qualidade de seus alunos e docentes”?
O tema em discussão era a formação do professor universitário para a melhoria da qualidade de suas aulas e consequentemente, no desenvolvimento pessoal e profissional de seus alunos.

Baseado no conceito de “gestão do ensino-aprendizagem” considera-se importante que os próprios gestores acadêmicos passem a “entrar” em sala de aula e perceber o que e como os alunos estão aprendendo. Por exemplo: analisar também como é a relação com o professor. Quando é época de avaliação de cursos/instituições pelo ENADE, os alunos são orientados para a prova? De que forma os professores os orientam?
Não basta ver a nota institucional para saber se foi boa ou ruim sem saber como os alunos ingressantes e concluintes estão aprendendo e o que estão aprendendo no ensino superior. Não só em uma disciplina específica, mas tudo o que o mercado de trabalho exigirá dos futuros profissionais.

O que quero expor, meus caros colegas, é que as Instituições de Ensino Superior, tem seu grau de qualidade, mas é importante também ter o controle do serviço educacional que presta aos seus alunos.

Os próprios professores que acabam realizando suas atividades praticamente sozinhos, são alguns dos protagonistas da gestão acadêmica, da avaliação e do desempenho de seus alunos e se houvesse uma área na instituição que ajudasse o professor no desenvolvimento da aprendizagem dos alunos, seria mais fácil verificar a qualidade do ensino vinda direto da sala de aula. De acordo com a reportagem da Revista Ensino Superior, destaca-se:
          Isso pode ser feito pelos profissionais que já estão na instituição, mas eles precisam parar pra fazer isso. No exterior as instituições chamam isso de learning center.. Elas criam um ambiente de alguns docentes e dirigentes muito bons nessa área que pensam a instituição sob o ponto de vista do ensino-aprendizagem: novas metodologias, mudanças curriculares, analisam o desempenho de alunos e professores, fazem sugestões para melhorar. As instituições brasileiras não têm essa cultura”.

Claro que para uma ação como esta exige também investimentos financeiros da instituição, mas se há verba para o marketing externo para publicidade e propaganda, é possível também aplicar parte desta verba para o marketing interno, visando o ambiente de ensino.
Por Erick Souza
Fonte: Revista Ensino Superior

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Números do Ensino Superior Brasileiro


Números do Ensino Superior Brasileiro
Fonte: Revista Ensino Superior

Há pelo menos três anos o ensino superior brasileiro começou a dar sinais de mudanças. O intenso crescimento de alunos e instituições de ensino até 2003 deu lugar a um cenário que caminha para a consolidação e a diversificação da oferta. Ao atender à demanda reprimida, as instituições de ensino se viram diante do desafio de buscar alternativas inovadoras para se manterem na disputa por novos alunos. Velhos problemas permanecem, mas novas soluções surgem.

Além das análises de cada dado divulgado pelo último Censo da Educação Superior, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), as projeções para o futuro do segmento, sob o impacto neste ano da crise financeira internacional, e as alternativas para lidar com as questões que podem definir o perfil da educação superior: a inclusão de mais jovens na graduação, a permanência dos índices de evasão e inadimplência, a nova configuração do mercado e a expansão da educação a distância e dos cursos superiores de tecnologia.

Apesar da estabilização do crescimento do segmento, a boa notícia é que novas tendências começam a ser percebidas a partir dos últimos dados disponíveis, o que pode ajudar a configurar as próximas ações por parte das instituições de ensino para o futuro.
Se os números de matrículas na graduação presencial estabilizaram o crescimento, com 4,3% de aumento entre 2006 e 2007, no ensino a distância e na educação tecnológica eles continuam a crescer a passos largos. As matrículas em EAD cresceram 78,4% no mesmo período e os cursos superiores de tecnologia ampliaram em 24,8% o número de alunos entre 2006 e 2007. Além disso, as graduações que registraram maior aumento na procura por novos ingressantes foram as tecnológicas. As duas modalidades são consideradas alternativas promissoras para a inclusão de mais jovens na graduação, não enquanto substituição ao bacharelado presencial, mas como uma necessária diversificação da oferta.

Para se ter uma ideia de como a questão deve mobilizar o segmento, os dados do Censo revelam que as instituições de ensino superior privadas representam 88,3% das vagas disponíveis no ensino superior no Brasil. São 2,4 milhões de vagas, contra 329 mil nas instituições públicas, que representam 11,7%. No total, são disponibilizadas 2,8 milhões de vagas. Ou seja, a maior parte da oferta continua nas instituições particulares. Dos alunos que entram no ensino superior, 79,9% vão para instituições privadas e 20,1% vão para instituições públicas. O número de ingressos aumentou 0,36% nas públicas e 2,8% nas privadas.

O número de candidatos também demonstra uma possível mudança. Os inscritos para os processos nas instituições privadas representam 55,9% do total do Brasil, ou 2,9 milhões, e nas públicas eles são 44,1%, ou 2,2 milhões. Mas as instituições públicas perderam 2,54% dos candidatos e as particulares aumentaram em 2,46% o número de inscritos. O dado pode explicar por que, pela primeira vez, as universidades públicas apresentaram queda em suas taxas de titulação, enquanto houve aumento entre as instituições particulares.

De qualquer forma, a evasão continua a ser um sério problema para as duas categorias. A taxa permanece em índices de 20%, mas especialistas garantem que é possível reduzir os índices, com alternativas dentro da própria instituição
Das matrículas do ensino superior, 74,6% estão nas instituições particulares e 25,4% nas públicas. As matrículas no Brasil cresceram 4,4%, sendo 8,3% na região Norte, 7,2% na região Nordeste, 4,2% na Sudeste, 3,7% no Centro-Oeste e 1,1% no Sul. O perfil dos alunos também é majoritariamente feminino: 55,9% dos alunos são mulheres e 45,1% homens. Nas capitais, as matrículas aumentaram 5,5% e no interior 3,4%. Apenas 2,6% da população está matriculada no ensino superior, com base no número de 183 milhões de habitantes no país.

As instituições privadas respondem por 74,4% dos alunos que se formam no país, 563 mil, e as públicas por 25,6% dos concluintes, ou 193 mil. No total, 756.799 mil alunos se formaram em 2007. O percentual da taxa de concluintes e ingressantes no país ficou em 55,4% nas particulares e 67,4% nas públicas em 2007, sendo que em 2004 essa relação era de 82,7% para as públicas e 53,6% para as privadas.

As instituições de ensino superior privadas, 2.032, representam 89,1% do mercado brasileiro, enquanto as públicas respondem por 10,9%. Essa relação já chegou a ser de 7,6% para 23,4% em 1997. As faculdades, escolas e institutos respondem por 72% das instituições, os centros de educação tecnológica por 9%, as universidades por 8%, as faculdades integradas 6% e os centros universitários, 5%. De 2006 para 2007, a região Norte ganhou cinco novas instituições particulares, o Nordeste dez, sendo que abriram 13 particulares e fecharam três públicas, o Centro-Oeste seis, sendo cinco privadas e uma pública, o Sudeste duas, sendo três novas públicas e uma perda de particular, e a região Sul perdeu 12 instituições particulares.

A tendência é que o mercado fique ainda mais concentrado. A expectativa de especialistas é que os 15 grupos educacionais que detêm 30% do mercado hoje passem a controlar 50% da oferta até 2012 .

No Brasil, o número de cursos cresceu 6,28%, passando de 22.101 em 2006 para 23.488 em 2007. As públicas cresceram 0,7%, passando de 6.549 em 2006 para 6.596 em 2007 e as particulares registraram aumento de 8,6%, passando de 15.552 em 2006 para 16.892 em 2007, o menor crescimento das privadas desde 1997. A oferta de modalidade de cursos também caiu, passando de 771 em 2006 para 500 em 2007. Entretanto, ao olhar o crescimento do número de ingressantes por curso, percebe-se uma maior procura por graduações mais curtas e voltadas para o mercado de trabalho, apesar de os cursos tradicionais, como administração e direito, ainda concentrarem a maior parte do alunado.

Os cursos das instituições privadas representam 71,9% da oferta brasileira, sendo 16,8 mil cursos e as públicas oferecem 28,1% das graduações, com 6,5 mil cursos. As instituições particulares respondem por 71% dos cursos do Brasil, enquanto as redes federal e estadual por 13% cada, e a municipal por 3%.

Quanto ao perfil dos professores, os dados do Censo revelam que no Brasil 41% dos docentes têm até especialização, 36% têm mestrado e 23% possuem doutorado. O número de docentes aumentou 8% nas instituições públicas, passando de 100 mil em 2006 para 108,8 mil em 2007 e 3,4% nas instituições particulares, passando de 201 mil em 2006 para 208 mil em 2007.

Matriculas Cursos Ingressos Concluintes
Graduação presencial 4.880.381 23.488 1.481.955 756.799
Educação tecnológica 347.856 3.702 188.347 70.666
Educação a distância 369.766 408 302.525 29.812
Educação superior 5.250.147 23.896 1.784.480 786.611

Divisão da oferta
Matriculas
Total: 4.880.381
Particulares: 3.639.413
Públicas: 1.240.968
Instituições: Ingressos:
Total: 2.281

Particulares: 2.032 (89,1%)

Públicas: 249 (10,9%) Total: 1.808.970 (18,5%)

Particulares: 1.472.747 (81,4%)

Públicas: 336.223
Cursos Concluintes
Total: 23.488
Particulares: 16.982 (71,9%)
Públicas: 6.596 (28,1%) Total: 756.799 mil
Particulares: 563 mil (74,4%)
Públicas: 193 mil (25,6%)


Fonte: Revista Ensino Superior/2009

O que esperar de 2011 - Dicas Profissionais :: Tudo para você alavancar sua carreira!

O que esperar de 2011 - Dicas Profissionais :: Tudo para você alavancar sua carreira!

Fonte: Site Dicas Profissionas/2011

Estude sempre

Dicas profissionais

Dica nº 1: Estude sempre

Há um tempo atrás eu li num livro de Paulo Freire (grande educador brasileiro) uma pequena história de um homem que aprendeu a ler aos 60 anos de idade e segundo ele, quanto mais aprendia, mais ele sabia que não sabia nada. Concordo!

Muitas pessoas perguntam por que é necessário estudar tanto nos dias de hoje. Talvez a história deste homem, nos responda isso, ou seja, quanto mais conhecimento acumulado, mais entendemos que ainda não sabemos tudo e nem saberemos. Temos muito que aprender durante toda nossa vida.

No mundo corporativo e muito competitivo, quem não estuda, dificilmente encontra boas chances de concorrer a uma vaga naquela empresa bacana (aquela que muita gente sonha em trabalhar), pois é ela que exige dos candidatos formação superior, pós-graduação, idiomas. Segundo pesquisas divulgadas em diversos meios de comunicação, quem tem faculdade ganha 30% mais de quem não tem e se a pessoa possui pós-graduação também ganha mais que o graduado. Ainda tenho dúvidas quanto a isso, mas não desisto, não vou parar de estudar.

Não é só a questão salarial que valoriza quem se forma em uma faculdade. A formação também serve para a ampliação dos nossos contatos profissionais (rede de relacionamentos), relações interpessoais, cooperação, motivação para algo novo, crescimento profissional. O aumento de salário é uma conseqüência. Mas se você quer concorrer a uma boa vaga no mercado de trabalho, com certeza é preciso estudar e muito.

Não podemos esquecer da famosa globalização, que ampliou as relações comerciais e nos aproximou de diversos países (principalmente com o avanço da tecnologia da informação e comunicação), ou seja, se você está no Brasil, ao mesmo tempo está na China, Estados Unidos, Espanha, Canadá, etc. E para competir com esse mudo corporativo e globalizado é preciso estar atualizado e para isso é preciso estudar. Correto?

Só relembrando, ter nível superior hoje não é só para as classes sociais mais favorecidas como era antigamente, mas essa formação hoje é requisito básico e não um diferencial para todos os profissionais. Temos milhares de Instituições de Ensino Superior no Brasil com cursos em todas as áreas inclusive a distância.
Aproveite as oportunidades, cresça e faça a diferença.
Pense nisso e boa sorte!
Erick