quinta-feira, 21 de julho de 2011

Quanto vale o estudo?

Quanto vale o estudo?

EducAÇÃO Financeira - Episódio 03 [parte 2]



Parte 2 do Episódio 3:

Educação Financeira Episódio 03 [parte 1]




Dando sequência ao Programa Educação Financeira, saibam mais como poupar o seu dinheiro e um pouco sobre juros e inflação. Cuidado!
Erick

Redução da Migração Interna

Considero positiva essa redução, pois o emprego se destaca em todo o país.
Erick

IBGE comprova queda da migração no Brasil

Fonte: Diário do Grande ABC

Estudo divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre deslocamento da população brasileira indica a diminuição da migração interna e tendência de permanência ou de retorno de moradores a seus Estados de origem. Em vez da corrida para o Sudeste, que marcou as décadas de 1960 a 1980, a tendência é de deslocamentos entre municípios de um mesmo Estado e queda acentuada nas migrações entre regiões. A última década aponta ainda para mudanças nas correntes migratórias, em que Rio de Janeiro e São Paulo deixam de ser "importadores" e passam a "exportadores" de moradores, enquanto o Espírito Santo desponta como foco de atração de novos habitantes.
Os principais fatores para a diminuição no número de migrantes são a saturação das metrópoles e a melhor distribuição da oferta de emprego. Os dados apontam a tendência de deslocamento para cidades de médio porte. "A principal motivação para a migração é a busca por trabalho. Qualidade de vida e menos violência podem ser complementares. Dos anos 80 para cá, houve desconcentração da atividade econômica. O Nordeste passou a segurar população e atrair a migração de retorno. Pode-se dizer que o País hoje se desenvolve em quase todas as áreas. Com essa mudança no modelo de desenvolvimento, os imigrantes tendem a diminuir", resume o pesquisador do IBGE Antônio Tadeu Ribeiro de Oliveira, um dos autores do artigo "O panorama dos deslocamentos populacionais no Brasil: Pnads e Censos demográficos."
A publicação tem como base o Censo 2000 e as Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios (Pnads) de 2004 e 2009. O IBGE pergunta aos entrevistados onde moravam cinco anos antes da data da pesquisa. Também questiona o Estado de nascimento do entrevistado.
O Censo 2000 apontou a existência de 5,1 milhões de migrantes no País. Estimativas com base na Pnad 2004 indicam 4,63 milhões de migrantes naquele ano. Em 2009, o número caiu para 3,24 milhões.

Regiões e Estados
O IBGE destaca a queda no deslocamento da população entre as regiões do País. Em 2000, 3,36 milhões de pessoas viviam em regiões diferentes daquela de origem. Em 2004, esse número caiu para 2,86 milhões e chegou a 2,05 milhões em 2009. "Houve redução nessa migração em que a pessoa percorre muitos mil quilômetros movida pela oferta de trabalho. A tendência é continuar a diminuir", diz Antônio Tadeu.
Na mudança de perfil dos Estados, Rio de Janeiro e São Paulo viveram uma inversão no saldo de migrantes. Enquanto o Censo de 2000 apontava que São Paulo tinha 340 mil imigrantes (moradores vindos de fora do Estado) a mais que emigrantes (paulistas que viviam fora de São Paulo), a Pnad de 2004 apontou 155 mil emigrantes mais que imigrantes. A Pnad de 2009 ainda mostra a tendência de saída dos moradores, porém em menor intensidade: havia 53 mil emigrantes a mais que imigrantes em São Paulo. Os números do Censo 2010, mais precisos que da Pnad, indicarão se o Estado continuou a exportar mais do que importar moradores.
O Espírito Santo vai no sentido contrário. O fortalecimento da industrialização na área de minério e siderurgia nos anos 80 foi um fator decisivo para a atração de população, depois do esvaziamento da população nos anos de 1950 e 1960. A tendência é de que o Estado se consolide como atrativo de novos moradores nos próximos anos, graças à expansão do setor de petróleo. O Espírito Santo foi o único Estado que não teve queda no número absoluto de imigrantes entre 2004 e 2009. Além disso, mostrou um forte movimento de permanência dos moradores, redução à metade do número de emigrantes, de 108 mil em 2004 para 54 mil em 2009.
Outros Estados com altos índices de atração de migrantes, segundo a Pnad 2009, são Goiás, Amazonas, Amapá e Santa Catarina. O Censo 2010 trará números mais precisos que poderão confirmar ou não esta tendência. Entre os Estados classificados como "expulsadores" de população, embora em intensidade menor que nos anos 60 e 70, estão Bahia e Alagoas.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Educação a distância evolui com a tecnologia

Educação a distância evolui com a tecnologia: "O mundo vive uma verdadeira explosão na oferta de dispositivos móveis conectados à internet. A febre começou com os netbooks, que hoje são acompanhados pelos smartphones e tablets, com cada vez mais facilidades de acesso, funcionalidades e capacidade de processamento. Para a educação a distância (EAD), a popularização destes equipamentos cria terreno fértil, especialmente com a possibilidade de crescimento da modalidade diante do m-learning, ou mobile learning."

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Você está infeliz no trabalho?

Pesquisa mostra que 48% das pessoas estão infelizes no trabalho

Estudo com quase seis mil entrevistados mostrou também que o grau de insatisfação tem a ver com idade, formação profissional e a área de atuação.

Fonte: Globo.com/Jornal Hoje - 14/07/2011

Hora do almoço. Você trabalhou a manhã inteira e durante o intervalo sentiu um desânimo? Ou então você nem começou a sua jornada ainda e já está desanimado? Calma, você não está sozinho.
O office boy Gleidsson Santos, por exemplo, gosta do emprego, mas quando chega o fim do mês, ele desanima. “Tô feliz, tirando o salário... É pouco”, diz ele.
A pergunta "você é feliz no emprego?" foi feita por uma associação de recursos humanos a quase seis mil trabalhadores. Quarenta e oito por cento responderam não e as mulheres foram as mais pessimistas, com 59%.
O consultor Sérgio Matsumoto saiu com a nossa equipe para propor mudanças às pessoas, mas sem que elas troquem de emprego. No caso de Gleidson, ele orienta: “Office boy geralmente é inicio de carreira. Então, ao contrário de você pedir um aumento de salário peça oportunidade de ganhar mais conhecimento na sua empresa, para lá na frente você pedir um salário melhor”.
O estudo mostrou também que o grau de insatisfação tem a ver com idade, formação profissional e a área em que a pessoa atua. A maioria acabou de deixar a faculdade, tem até 30 anos e trabalha nas áreas administrativa ou financeira e em empresa privada.
“Tem muita gente insatisfeita no trabalho porque as pessoas têm expectativas mais altas, já vem achando que vai ter independência, fazer o que quiser, ai chega na hora, é um pouco diferente”, declara Henrique Carneiro, operador de bolsa.

Satisfação no emprego
- procure não misturar problemas pessoais com o dia a dia da empresa.
- se o problema for com o chefe, você pode negociar para mudar de departamento
- mas se for com você, conte a um superior sobre o seu caso, mas evite dizer aos colegas para não gerar fofocas.
- procure distrações: saia com os amigos, faça cursos, vá à academia.
- se nada adiantar: peça um afastamento temporário até resolver o que te aflige
“É muito comum o profissional achar que o problema é da empresa. Muitas vezes não é, é dele. Acha que está eu ganhando pouco, mas está gastando quanto? Muito mais do que você ganha?”, explica Matsumoto.
O escrituário Angelo Malacrita paga o 'cafezinho', lanche para a turma, há 14 anos, e até hoje ninguém pagou uma bala. Quem nunca teve um colega camarada como ele? “A generosidade no trabalho é boa. Você se sentir num ambiente familiar, acho que facilita tudo, tudo rende mais, mais reconhecido, mais querido”, fala o escrituário.
Mas cuidado, generosidade tem limite. “O generoso, ele paga o pato por ser muito generoso. Tem a hora para falar sim e não. É importante aprender a falar não para as pessoas porque você vai ser o eterno pagador de café na sua empresa. Seja sempre educado... Troque o café por uma piada, que é de graça”, orienta o consultor.

Outras informações da pesquisa:
A pesquisa realizada e coordenada por Elaine Saad, da Right Management, foi feita com um universo de 5.685 entrevistados, e revela que 48% de pessoas estão infelizes no trabalho, sendo que o percentual de mulheres (59%) supera o de homens (41%) igualmente insatisfeitos.
Os entrevistados responderam apenas SIM ou NÃO à pergunta "Você é feliz no seu trabalho atual ou na sua última ocupação? Lembrando que esta felicidade significa, sentir-se bem, motivado, realizado e com boas perspectivas de crescimento na maioria do tempo.
Com relação à faixa etária, os menos felizes têm entre 20 e 30 anos e representam 32% dos entrevistados, contra apenas 8% de não satisfeitos na faixa dos 40 aos 50 anos. Isto pode ser explicado de acordo com a experiência adquirida na vida profissional: os cargos são de mais responsabilidade e os salários vão aumentando.
Localização Geográfica: 86% dos profissionais que se consideram insatisfeitos são do estado de São Paulo, seguidos pelos do estado do Rio de Janeiro com 4%, Paraná e DF com 2% cada e Minas Gerais com 1%. Os demais estados juntos somam 5% dos que responderam NÃO à pesquisa.
A formação acadêmica parece estar totalmente ligada á felicidade no trabalho, uma vez que o maior número de entrevistados que responderam NÃO à pesquisa possuem graduação(61%). À medida em que escolaridade aumenta, o percentual de insatisfação diminui da seguinte forma: pós-graduação (18%), MBA (15%), mestrado (5%) e Doutorado (1%).
Os graduados em administração de empresas representam 23% de entrevistados que disseram NÃO à pesquisa , portanto são os líderes deste grupo, seguidos pelos profissionais com formação em secretariado (11%). Com 4% ficam empatados os profissionais das áreas de Comunicação Social, Filosofia, Relações Internacionais e Tecnologia da Informação.
A área administrativa concentra o maior número de entrevistados que responderam NÃO à pesquisa (17%), seguida pelas áreas financeira (9%) e recursos humanos (8%). O menor percentual de insatisfeitos, empatados com 4%, estão nas áreas de Consultoria e Varejo.

Regime de contratação e cargos ocupados
Os funcionários de empresas privadas lideram o grupo dos insatisfeitos no trabalho- 74% dos que disseram NÃO à pesquisa, seguidos dos funcionários públicos (10%), empatados com 2% de entrevistados que disseram NÃO à pesquisa estão os profissionais liberais e os sócios de empresa.
Sobre os cargos que ocupam, quanto mais baixo o cargo, maior é o número de insatisfeitos. Os analistas são os menos satisfeitos (26%) contra apenas 8% dos presidentes e diretores de empresa.
Analisando de modo geral, é possível notar que o percentual de entrevistados que responderam NÃO à pesquisa da felicidade aumenta na medida em que os cargos e salários são menores. A faixa salarial entre R$ 1 mil e R$3 mil concentra a maior parte dos não satisfeitos (36%) contra 8% com faixa salarial acima de R$ 20 mil.

Dicas da especialista
Logo após o Jornal Hoje, a especialista em RH, Elaine Saad, conversou com os internautas sobre insatisfação no ambiente de trabalho e como resolver seus problemas. Veja abaixo os melhores momentos desse bate-papo:

Diferença de salário
Essa situação acaba acontecendo em muitas organizações, muitas vezes o profissional não tem a visão do todo e não sabe porque são tomadas essas decisões. Se for algo que ache que dá para chegar para a chefia e conversar, seria bacana. O que não deve fazer é comparar o salário com o de outras pessoas. Se a insatisfação não passar, procure alguma organização que tenha uma política de RH que te interesse mais.

Reclamar
Essa atitude não ajuda a resolver o problema e em muitas situações pode atrapalhar um pouco. Acaba construindo um clima ruim e muitas vezes o chefe acaba sendo o último a saber do problema.

Baixos salários
Primeiro, precisa ver se o valor que é pago para o seu cargo é esse mesmo. Se for o valor de mercado, não adianta achar ruim. Tem que entender se o que está buscando é viável ou não para a formação que você tem.

Promoção
É uma combinação entre atitudes do profissional e oportunidades que a empresa tem, além da forma como ela vê aquela pessoa. Pode significar que aquela pessoa não demonstra ter potencial para ocupar um cargo mais elevado. Pergunte, de forma educada e profissional, o que falta para receber a promoção. Aí consegue perceber se a empresa tem uma consistência nessa resposta.

Chefes
Depende muito de qual empresa e de qual chefe estamos falando. Se você não gosta da maneira que seu chefe fala contigo, tente, se for possível, falar com o próprio chefe. Não se coloque em uma postura de crítica, mas comunique à chefia como se sente quando ele fala dessa forma. Se não tiver essa liberdade, procure alguém na empresa para se aconselhar. Às vezes é o jeito da pessoa ou algo que a chefia desenvolveu apenas em relação ao profissional. Não pode deixar a situação sem discussão, pois isso só vai te fazer sentir cada vez mais mal. Tem que transformar em um discurso profissional, não criticar a ação do chefe. Ao invés de dizer que não gosta de uma atitude dele, fale que tem algo que está difícil para você. Tem que mostrar o que aquele comportamento está atrapalhando o seu dia a dia. Fale de você mesmo que assim terá todos os fatos para justificar seus problemas.

Funcionários rebeldes
As pessoas não são mais ou menos rebeldes, mas elas não entendem as coisas simplesmente porque as escrevemos ou porque pedimos. Falar em liderança de pessoas é bastante complicado, mas, para simplificar, nós conseguimos que elas façam algo a partir do momento em que aquilo significa algo para ela. Tem que explicar porque cada regra é importante e qual é o benefício para a empresa como um todo. Quando elas compreendem o porquê estão fazendo determinada coisa, fica mais fácil.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Professores Universitários - Há formação ou não?

Eu também sou contra este projeto de Lei (Vejam reportagem abaixo)

Pelo que eu saiba, nenhum curso de graduação forma professor, exceto, os cursos de licenciatura e pedagogia.
De acordo com a LDB/1996, a especialização é exigida, primeiramente, para professores lecionarem no Ensino Superior. Ter Mestrado e Doutorado também é importante, mas mesmo assim, muitos destes programas de pós graduação não oferecem a base acadêmica para os futuros professores.

Sempre quando se trata de professores no Brasil, nada é valorizado. Ainda mais no Ensino Superior que vários profissionais podem dar aulas (desde que contratados pelas IES). Cursos de Administração, Direito, Engenharia, Jornalismo, Ciências Contábeis e outros, formam professores?
Não, poucos profissionais (ou nenhum) dessas e de outras áreas saem da Faculdade querendo ser professores universitários.

E quem tenta ser professor pelos caminhos “corretos” da Lei, acabam ficando para trás e perdendo para quem nunca fez uma pós-graduação.

Erick


Ministro rejeita projeto que dispensa mestrado a professor universitário
Terça-feira, 12 de julho de 2011 - 17:12
O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira, 12, ser contrário ao Projeto de Lei 222/2010, do Senado, que dispensa a obrigatoriedade de mestrado e doutorado para professores atuarem em universidades. Segundo Haddad, a presidenta da República, Dilma Rousseff, também não concordaria em reduzir a exigência de qualificação de professores da educação superior. Se aprovado no Senado, o projeto deve ainda passar pela Câmara dos Deputados, antes de chegar às mãos da presidenta, que poderá sancioná-lo ou vetá-lo. 

A proposta do Senado modifica o artigo 66 da Lei 9.394/1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que exige que professores universitários tenham diploma de pós-graduação, especialização, mestrado ou doutorado. De acordo com o projeto de lei, os docentes de instituições públicas e privadas poderiam lecionar apenas com o diploma de graduação, desde que contratados em regime temporário.

Os defensores do projeto afirmam que há déficit de profissionais. Entretanto, anualmente, o Brasil forma 50 mil novos mestres e doutores. Hoje, 56% dos professores universitários são pós-graduados e a meta do Plano Nacional de Educação (PNE) é que esse número chegue a 75%.

Haddad observou que o Governo Federal vem investindo, por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), na formação de pessoal com pós-graduação. A presidenta Dilma anunciou 75 mil bolsas de estudos para cursos no exterior, até 2014, no âmbito do programa Ciência Sem Fronteira.

Em reunião realizada na manhã desta terça-feira, 12, no Ministério da Educação, mantenedoras de instituições de ensino superior privadas e comunitárias, representadas por diversas entidades, declararam ao ministro serem contrárias ao projeto de lei.