sábado, 31 de março de 2012

O que o Mercado valoriza nos profissionais?

O que o mercado de trabalho valoriza nas pessoas? Saiba quais são as 10 principais qualidades


Outro dia eu conversava com um amigo empresário e ele me perguntava quais seriam as principais características que eu valorizava em um empregado.

Eu nunca havia pensado nisso de um modo estruturado, mas em mais de 30 anos de atividades profissionais como empregado, gerente, consultor e empresário, acabei desenvolvendo uma lista de critérios que usei ao longo da vida e que agora compartilho com os leitores.
Essa lista não tem nenhuma pretensão científica e nem esgota o assunto. Mas reflete minha opinião, sedimentada ao longo dos anos. Coincidentemente, vi no Yahoo! Uma matéria tratando exatamente do caso contrário, “Os 10 comportamentos mais inadequados no trabalho”. Certamente os dois se complementam.

Usei o gênero masculino nos exemplos apenas para não ficar cansativo, mas certamente se aplicam, e bem, também às mulheres:

1. Iniciativa/Liderança: O LÍDER
Não esperar ordens para se mover. Fazer em primeiro lugar. Propor, sugerir, antecipar. Ter a habilidade para convencer e/ou motivar as pessoas a fazer algo, tanto por atos, quanto por palavras e exemplos. Proativo. Auto motivável.

2. Criatividade/Flexibilidade: O CRIATIVO
Capacidade de criar coisas novas; espírito inventivo; olhar um assunto por vários ângulos. Estar preparado e predisposto para mudanças. Ser adaptável. Ouvir e procurar compreender a motivação dos outros.

3. Trabalho em equipe: O AGREGADOR
Gostar de trabalhar em grupo. Capacidade de se alinhar com pessoas que trabalham na mesma tarefa, ou que unem os esforços com um mesmo propósito. Ter o espírito de solidariedade que anima os membros de um mesmo grupo. Saber elogiar (pode ser em público) e saber repreender (sempre em particular).

4. Capacidade de aprender e de mudar: O APRENDIZ
Gostar de coisas novas, ser curioso. Capacidade de procurar as respostas por si mesmo. Observador. Buscar entender o porquê das coisas. Capacidade de modificar, transformar, converter seu comportamento em função de fatos novos.

5. Respeito à opinião alheia: O EDUCADO
Tratar alguém ou alguma coisa com cuidado, atenção, deferência; Ter consideração, reverência. Capacidade de entender motivações diferentes das suas. Aceitar a diversidade, a divergência e a variedade de opiniões e comportamentos. Saber ouvir. Não se irritar por bobagem.

6. Visão de cliente/qualidade: O SERVIDOR
Ter a visão de que a pessoa que compra ou usa um bem ou serviço entregue por você (dentro ou fora da empresa) é o principal mantenedor do seu emprego. Entender qualidade como a satisfação e superação das necessidades do cliente. Querer fazer sempre melhor.

7. Elegância no tratar e no agir: O ELEGANTE
Tratar as pessoas de modo íntegro, reto e ético. Demonstrar distinção na forma, na maneira, nos trajes. Saber escolher as palavras conforme a ocasião. Criar clima de respeito e colaboração. Ser uma pessoa “do bem”. Simpático, atencioso.

8. Assumir compromissos e cumpri-los: O CUMPRIDOR
Ter comprometimento. Saber se posicionar. Entender a importância de realizar a tarefa no tempo e com a qualidade prevista. Cumprir prazos. Ser confiável. Antecipar problemas que possam surgir. Não fugir da responsabilidade.

9. Experiência anterior/Conhecimento geral: O EXPERIENTE
Ter passado por situações similares. Saber reconhecer padrões. Conhecer modelos de processos, sistemas e organizações diversas. Gosta de ler e debater temas do momento. Conhecer e reconhecer estilos de pessoas. Ter a formação básica necessária.

10. Conhecimento para o cargo: O PREPARADO
Ter as informações e conhecimento para o desempenho das tarefas. Conhecer os manuais de procedimentos. Saber as normas e rotinas da empresa.

Vocês vão perceber que coloquei conhecimento para o cargo como o número 10. Se você tiver as outras nove, a décima você aprende rápido!
Depois de pronta, percebi que a lista não serve apenas para empregados, mas também para gerentes, empresários, sócios, estudantes e simples colegas de trabalho. (Leitor, qual é a sua lista?)

Se você tiver várias dessas características, pode ter certeza que vai crescer profissionalmente. Se o seu chefe não valorizá-las, sinto muito: Troque de chefe. Ele não te merece!



Fonte: Yahoo Educação/mar.2012.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Empreendedores podem mudar o mundo

Desafio da Educação

> Estado de Minas, 28/03/2012 - Belo Horizonte MG
Desafio da educação
Ensino de qualidade é essencial à formação do capital humano do país
Pedro Melo - Presidente da KPMG no Brasil
O Brasil e os brasileiros vivem um momento ímpar. O crescimento e a prosperidade alcançados nos últimos anos, aliados ao incremento e fortalecimento do mercado interno como resultado da conquista de melhorias na distribuição de renda, nos têm garantido uma exposição internacional inédita, o que contribui para realimentar o já positivo potencial de evolução. Diante dessa onda positiva, é natural que percebamos com maior nitidez algumas deficiências, especialmente as que surgiram nos momentos mais difíceis de nossa curta trajetória como nação, que soma pouco mais de 500 anos. Uma das mais perceptíveis está vinculada à qualidade da educação. Como país em pleno desenvolvimento, a necessidade de pessoas preparadas para ocupar as mais variadas funções profissionais tem crescido fortemente. Surge aí um importante gargalo. Também chamado de “apagão” da mão de obra, o fenômeno ameaça gravemente o potencial de expansão de setores inteiros, em razão da escassez de pessoal capacitado para assumir postos de trabalho. O Brasil somou importantes conquistas na área do ensino nas últimas décadas. Primeiramente, está sendo garantido acesso a todos os ingressantes no ensino fundamental. A quase totalidade das crianças desfruta do direito constitucional à escolaridade gratuita.

O problema é garantir a adesão para que deem continuidade aos estudos ao longo dos anos. Também foi ampliada a oferta de vagas no ensino superior, não só com o crescimento e aumento da rede de universidades públicas, mas, também, com a abertura à expansão das chamadas instituições de ensino superior privadas, apoiadas por programas de concessão de bolsas ou de financiamento estudantil. Assim, o motor de grandes preocupações e esforços de governos, instituições, empresas e autoridades vinculadas à educação é a oferta de um ensino de melhor qualidade em todos os níveis educacionais. É preocupante perceber que, apesar desses esforços, a evolução nesse sentido tem ficado aquém do esperado. Em fevereiro, o movimento Todos pela educação, que instituiu metas a serem atingidas até 2022, divulgou dados preocupantes, que indicam que, sem mudanças consideráveis, as referidas metas podem não ser atingidas, especialmente em razão do ingresso tardio de nossas crianças nas escolas, dos altos índices de repetência e do elevado número de matriculados que abandonam seus estudos.

Apesar de as instâncias governamentais se esforçarem para garantir o acesso à escola, segundo os objetivos intermediários estabelecidos pelo movimento, nenhuma unidade da federação superou, em 2010, a meta estabelecida, que previa 93,4% de todas as crianças e jovens entre 4 e 17 anos matriculados e frequentando a escola. Até 2022, o percentual estabelecido pelo movimento é de 98%. O país todo e o empresariado brasileiro, em especial, precisam contar com pessoas bem capacitadas a assumirem as demandas do crescimento, que tendem a evoluir. Nesse sentido, a educação de qualidade é essencial para garantir a força intelectual e profissional necessária para atender à demanda do capital humano, sem dúvida o principal pilar de nosso progresso e soberania em termos de conhecimento. Os desafios não são poucos, mas a coordenação de esforços dedicados para qualificar o ensino e a capacitação oferecida aos brasileiros serão um fator crucial para a consolidação do desenvolvimento.

Fonte: Clipping Educacional

75% dos Brasileiros nunca foram à Biblioteca

> O Estado de São Paulo, 27/03/2012 - São Paulo SP


Cerca de 75% dos brasileiros jamais pisaram em uma biblioteca, diz estudo
Pesquisa do Instituto Pró-Livro mostra que 71% da população têm fácil acesso a uma biblioteca
Edison Veiga e Paulo Saldana

O desempregado gaúcho Rodrigo Soares tem 31 anos e nunca foi a uma biblioteca. Na tarde desta terça-feira, ele lia uma revista na porta da Biblioteca São Paulo, zona norte da cidade. "A correria acaba nos forçando a esquecer essas coisas." E Soares não está sozinho. Cerca de 75% da população brasileira jamais pisou numa biblioteca - apesar de quase o mesmo porcentual (71%) afirmar saber da existência de uma biblioteca pública em sua cidade e ter fácil acesso a ela. Vão à biblioteca frequentemente apenas 8% dos brasileiros, enquanto 17% o fazem de vez em quando. Além disso, o uso frequente desse espaço caiu de 11% para 7% entre 2007 e 2011. A maioria (55%) dos frequentadores é do sexo masculino. Os dados fazem parte da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto Pró-Livro (IPL), o mais completo estudo sobre comportamento leitor. O Estado teve acesso com exclusividade a parte do levantamento, cuja íntegra será divulgada nesta quarta-feira em Brasília. Para a presidente do IPL, Karine Pansa, os dados colhidos pelo Ibope Inteligência mostram que o desafio, em geral, não é mais possibilitar o acesso ao equipamento, mas fazer com que as pessoas o utilizem. "O maior desafio é transformar as bibliotecas em locais agradáveis, onde as pessoas gostam de estar, com prazer. Não só para estudar."

A preocupação de Karine faz todo sentido quando se joga uma luz sobre os dados. Ao serem questionados sobre o que a biblioteca representa, 71% dos participantes responderam que o local é "para estudar". Em segundo lugar aparece "um lugar para pesquisa", seguido de "lugar para estudantes". Só 16% disseram que a biblioteca existe "para emprestar livros de literatura". "Um lugar para lazer" aparece com 12% de respostas. Perfil. A maioria das pessoas que frequentam uma biblioteca está na vida escolar - 64% dos entrevistados usam bibliotecas de escolas ou faculdades. Dados sobre a faixa etária (mais informações nesta página) mostram que, em geral, as pessoas as utilizam nessa fase e vão abandonando esse costume ao longo da vida. A gestora ambiental Andrea Marin, de 39 anos, gosta de livros e lê com frequência. Mas não vai a uma biblioteca desde que saiu dos bancos escolares. "A imagem que tenho é de que se trata de um lugar de pesquisa. E para pesquisar eu sempre recorro à internet", disse Andrea.

Enquanto folheava uma obra na Livraria Cultura do Shopping Bourbon, na Pompeia, zona oeste, diz que prefere as livrarias. Interessada em moda, ela procurava livros que pudessem ajudá-la com o assunto. "Nem pensei em procurar uma biblioteca. Nas livrarias há muita coisa, café, facilidades. E a biblioteca, onde ela está?", questiona. Dez minutos depois, passa no caixa e paga R$ 150 por dois livros. O estudante universitário Eduardo Vieira, de 23 anos, também não se lembra da última vez que foi a uma biblioteca. "Moro em Diadema e lá tem muita biblioteca. A livraria acaba mais atualizada", diz ele, que revela ler só obras cristãs. "Acho que nem tem esse tipo de livro nas bibliotecas."

segunda-feira, 5 de março de 2012

Metade dos formados muda de carreira na vida profissional.

Reportagem interessante sobre dúvidas na escolha da carreira.


Seja Curioso!

Curiosidade

A qualidade da curiosidade não é muito estimulada em nossa sociedade, mas é essencial na aprendizagem. Não fosse a curiosidade de homens e mulheres que formularam perguntas inéditas acerca de antigas e conhecidas realidades, o mundo não alcançaria alguns resultados fantásticos que temos hoje.

A curiosidade é a arte de formular perguntas, especialmente as esquisitas, as óbvias, as simples e as mais interessantes de todas: as perguntas que nos remetem ao “por que não?”.
Uma coisa pode ser de um jeito, mas por que não pode ser de outra forma também? Por que não fazer diferente? Ou mais? Ou menos? E se eu não mudar? E se fizer o contrário? E se deixar de fazer?

Enfim, a curiosidade nos conduz pelos caminhos da aprendizagem como um mestre experiente e sensível. Ela ativa a nossa capacidade de explorar, investigar a realidade e adquirir novas perspectivas acerca do que já se conhece ou, ainda, encontrar coisas inteiramente novas.
O curioso é chamado de xereta, intruso, bicão, como se a curiosidade fosse um mal, e fazer perguntas, uma chateação. Porém, respeitando os limites da privacidade do outro, a curiosidade é a qualidade que mais oferece condições de conhecer e, consequentemente, de aprender. É ela que nos coloca diante de dados e informações novos e nos permite enxergar o que não estávamos vendo.
Curioso é aquele que pergunta, explora novos horizontes, investiga realidades e se propõe a conhecer o desconhecido. Dizem que a curiosidade matou o gato, mas, muito antes disso, ele pôde conhecer o mundo.

Lembre-se de que a curiosidade é a terceira chave para a aprendizagem e é a parte de formular perguntas para ser capaz de conhecer e compreender o novo, o diferente, o aparentemente difícil. As perguntas sempre levarão a respostas que nos colocam em novas aprendizagens.

Texto de Dulce Magalhães: Educadora, pesquisadora, escritora e palestrante, é especializada em educação de adultos.

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