segunda-feira, 19 de novembro de 2012

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Sucesso

Armadilhas do sucesso Muitas vezes, gerenciar o sucesso é tão difícil quanto administrar o fracasso. Há diversos exemplos de pessoas notáveis que ficaram conhecidas não por seus melhores feitos, mas pela incapacidade de administrar o sucesso. Mike Tyson e Michael Jackson são dois exemplos, entre muitos outros. O sucesso cria situações novas com as quais as pessoas nem sempre estão preparadas para lidar. Alimenta ciúmes, inveja, ressentimentos. Por isso, é preciso saber administrar essas energias para evitar o erro da maioria: ficar preso em suas armadilhas. Algumas das principais armadilhas do sucesso são: vaidade pessoas, acomodação, repetição do que deu certo, onipotência, perda da sensibilidade, ouvir conselhos de pessoas erradas e falta de autodomínio. Mas, se há as armadilhas, há também medidas que ajudam a escapar delas e preservar o norte. De início é necessário entender o sucesso como instrumento, não como fim de si mesmo. Ele é um instrumento para viabilizar outros sonhos e ajudar as pessoas. É necessário também, saber que o sucesso de hoje não garante sucesso futuro. O bom resultado pode ser momentâneo, por isso é preciso evoluir, sempre. Outro ponto é cercar-se de gente independente e de confiança, que tenha a coragem de dizer verdades, por mais dolorosas que sejam, e relatar fatos sem distorções. Ou seja, fique longe dos bajuladores. Por fim, não se afaste das fontes de sucesso. Esteja sempre em contato com clientes, fornecedores, funcionários, comunidade, público, amigos, família, colaboradores. (por César Souza – "Você é do tamanho de seus sonhos" – Ed. Gente)

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Michael Porter - Estratégia

Um dos grandes autores do mundo empresarial falando um pouco sobre Estratégias.
Muito interessante.

Prof. Erick






domingo, 26 de agosto de 2012

Gestão Empresarial - MasterQual

Olá, turma.

Segue um vídeo ilustrativo para iniciarmos nossas conversas sobre Planejamento Empresarial.

Um abraço!
Prof. Erick




terça-feira, 17 de julho de 2012

Pesquisa revela baixa qualidade do ensino superior

Pesquisa revela baixa qualidade do ensino superior 38% dos estudantes de graduação são analfabetos funcionais. Eles são capazes de ler e escrever, mas não conseguem interpretar e associar informações Agência Estado Entre os estudantes do ensino superior, 38% não dominam habilidades básicas de leitura e escrita, segundo o Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), divulgado pelo Instituto Paulo Montenegro (IPM) e pela ONG Ação Educativa. O indicador reflete o expressivo crescimento de universidades de baixa qualidade. Criado em 2001, o Inaf é realizado por meio de entrevista e teste cognitivo aplicado em uma amostra nacional de 2 mil pessoas entre 15 e 64 anos. Elas respondem a 38 perguntas relacionadas ao cotidiano, como, por exemplo, sobre o itinerário de um ônibus ou o cálculo do desconto de um produto. O indicador classifica os avaliados em quatro níveis diferentes de alfabetização: plena, básica, rudimentar e analfabetismo. Aqueles que não atingem o nível pleno são considerados analfabetos funcionais, ou seja, são capazes de ler e escrever, mas não conseguem interpretar e associar informações. Segundo a diretora executiva do IPM, Ana Lúcia Lima, os dados da pesquisa reforçam a necessidade de investimentos na qualidade do ensino, pois o aumento da escolarização não foi suficiente para assegurar aos alunos o domínio de habilidades básicas de leitura e escrita. "A primeira preocupação foi com a quantidade, com a inclusão de mais alunos nas escolas", diz Ana Lúcia. "Porém, o relatório mostra que já passou da hora de se investir em qualidade." Segundo dados do IBGE e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), cerca de 30 milhões de estudantes ingressaram nos ensinos médio e superior entre 2000 e 2009. Para a diretora do IPM, o aumento foi bom, pois possibilitou a difusão da educação em vários estratos da sociedade. No entanto, a qualidade do ensino caiu por conta do crescimento acelerado. "Algumas universidades só pegam a nata e as outras se adaptaram ao público menos qualificado por uma questão de sobrevivência", comenta. "Se houvesse demanda por conteúdos mais sofisticados, elas se adaptariam da mesma forma." Para a coordenadora-geral da Ação Educativa, Vera Masagão, o indicativo reflete a "popularização" do ensino superior sem qualidade. "No mundo ideal, qualquer pessoa com uma boa 8ª série deveria ser capaz de ler e entender um texto ou fazer problemas com porcentagem, mas no Brasil ainda estamos longe disso." Segundo Vera, o número de analfabetos só vai diminuir quando houver programas que estimulem a educação como trampolim para uma maior geração de renda e crescimento profissional. "Existem muitos empregos em que o adulto passa a maior parte da vida sem ler nem escrever, e isso prejudica a procura pela alfabetização", afirma. Jovens e adultos Entre as pessoas de 50 a 64 anos, o índice de analfabetismo funcional é ainda maior, atingindo 52%. De acordo com o cientista social Bruno Santa Clara Novelli, consultor da organização Alfabetização Solidária (AlfaSol), isso ocorre porque, quando essas pessoas estavam em idade escolar, a oferta de ensino era ainda menor. "Essa faixa etária não esteve na escola e, depois, a oportunidade e o estímulo para voltar e completar escolaridade não ocorreram na amplitude necessária", diz o especialista. Ele observa que a solução para esse grupo, que seria a Educação de Jovens e Adultos (EJA), ainda tem uma oferta baixa no País. Ele cita que, levando em conta os 60 milhões de brasileiros que deixaram de completar o ensino fundamental de acordo com dados do Censo 2010, a oferta de vagas em EJA não chega a 5% da necessidade nacional. "A EJA tem papel fundamental. É uma modalidade de ensino que precisa ser garantida na medida em que os indicadores revelam essa necessidade", diz Novelli. Ele destaca que o investimento deve ser não só na ampliação das vagas, mas no estímulo para que esse público volte a estudar. Segundo ele, atualmente só as pessoas "que querem muito e têm muita força de vontade" acabam retornando para a escola. Ele cita como conquista da EJA nos últimos dez anos o fato de ela ter passado a ser reconhecida e financiada pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). "Considerar que a EJA está contemplada no fundo que compõe o orçamento para a educação é uma grande conquista." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Alguém estuda na novela?

Ninguém estuda em AVENIDA BRASIL? Eu gosto bastante de ver novelas e não me envergonho disso nem um pouco. Certamente temos aqui no Brasil alguns dos melhores autores, diretores, atores e atrizes desse tipo de entretenimento. Nesse momento está no ar mais uma dessas, com muito sucesso. A excelente “Avenida Brasil”. É muito bom ver o desempenho hilário de Cadinho (Alexandre Borges) e de suas três mulheres (Déborah Bloch, Camila Morgado e Carolina Ferraz), o show de Muricy e Leleco (Eliane Giardini e Marcos Caruso) e a super vilã Carminha (Adriana Esteves). Certamente nenhum desses excelentes atores (e nem os outros não citados) chegou onde está sem ter estudado, praticado e trabalhado bastante. Mas por que ninguém estuda na novela? Já que é um belo retrato da realidade e dos conflitos vividos em um fictício subúrbio do Rio de Janeiro, isso deveria constar do script. A filha do Tufão, a gordinha simpática (Ágata/Ana Karolina) que sofre bullyng da própria mãe, provavelmente estuda em colégio particular. A garotada do lixão deveria frequentar alguma escola pública, principalmente as da Lucinda (Vera Holtz), tão zelosa mãezona de todos, desde os tempos da Rita e do Batata (Mel Maia e Bernardo Simões). Os jovens (Jorginho/Cauã Reymond e sua turma), que estão na faixa dos 20 e poucos deveriam frequentar alguma faculdade, mesmo que também trabalhem ou joguem futebol. Já a turma do salão de beleza, do bar/sinuca e da loja do Diógenes (Otávio Augusto) bem que poderia fazer algum tipo de curso técnico ou profissionalizante ou pelo menos estudar Inglês. Longe de mim querer que o autor (João Emanuel Carneiro) transforme a novela em uma Malhação, mas acredito que algumas cenas de ida e volta do colégio e alguns livros e momentos de estudo estariam bem situados e dariam um tom ainda mais real ao folhetim, pois afinal, segundo o IBGE divulgou recentemente, um terço da população brasileira está estudando alguma coisa e, além desses, cerca de doze milhões estudam para fazer Concursos Públicos. Por enquanto temos que nos conformar apenas com a Nina (Débora Falabella) que parece ter estudado e que dá bons exemplos disso para todos, além de fornecer as (boas) indicações de livros que são bem aceitas pelo Tufão (Murilo Benício). Fiz questão de citar os nomes dos atores, para que esses sim, que tiveram que ler, analisar, interpretar, entender e desempenhar seus papéis, sirvam de exemplo de como estudar e aprender, e não seus personagens que querem distância dos livros e da escola. Fonte: yahoo

Conferência Mundial de Turismo

Conferência Mundial de Turismo Responsável discute desafios do Brasil São Paulo, 18 jun (EFE).- A Conferência Mundial de Turismo Responsável, que começou nesta segunda-feira em São Paulo, discutirá até a próxima quarta-feira os desafios do Brasil nos próximos anos, quando o país receberá diversos eventos internacionais. "Nunca vamos ficar satisfeitos, pois embora nos últimos anos a alta gerência de turismo no Brasil teve uma queda, vimos também um considerável aumento na parte de gastronomia e na realização de eventos", disse à Agência Efe Mariana Aldrigu, do comitê organizador do evento. No entanto, a professora da Universidade de São Paulo (USP), sede do encontro, alertou que "faltam mais cursos de capacitação profissional" no setor turístico e que podem ser perdidas "oportunidades pela falta de mobilidade urbana em nossas cidades", apesar do potencial em "hospitalidade e imagem". A Cúpula Rio+20, que se realiza esta semana no Rio de Janeiro, a Jornada Mundial da Juventude e a Copa das confederações, ambas em 2013, a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, entre outros, colocarão à prova a preparação e os avanços do Brasil para a realização de grandes eventos, segundo especialistas. Os participantes da Rio+20 ligados a área do turismo fizeram escala em São Paulo para participar do congresso, um dos eventos alternativos à cúpula sobre desenvolvimento sustentável. O encontro, que promove o conceito de "turismo responsável", que incorpora bases econômicas, sociais e ambientais, está sendo realizada pela primeira vez no Brasil. A conferência surgiu em Leeds, na Inglaterra, por iniciativa de pesquisadores do setor turístico de diferentes universidades do mundo. A primeira Conferência de Turismo Responsável aconteceu em 2002 em Johanesburgo, na África do Sul, e dez depois seus organizadores debatem os avanços e desafios do setor. Os países do grupo dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), com seu potencial de "turismo exótico", surgem como destinos que incorporam "cada vez mais esse conceito", apontou Aldrigu. No Brasil, por exemplo, é desenvolvido o turismo de base comunitária e esse foi, de acordo com a especialista, um dos pilares para o crescimento do setor no país e no resto da América Latina. Segundo o World Travel Tourism Council (WTTC), a América Latina terá um crescimento do turismo de 5,6% nos próximos anos, liderado pelo Brasil, que avançará 7,8%. EFE Fonte: yahoo

quarta-feira, 6 de junho de 2012

EAD no Brasil

Curso superior a distância cresce no país Mais pessoas estão apostando na educação a distância na hora de cursar o ensino superior. Segundo dados do Censo da Educação 2010, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), os cursos superiores a distância atingiram a marca de 930.179 matrículas no país. Em 2010, 46% dos cursos eram voltados à licenciatura, 29% correspondia ao bacharelado e 25% aos cursos tecnológicos. Já no ensino presencial, o bacharelado correspondia a 73% e a licenciatura a 17% das matrículas. O estudo também apontou que o perfil do estudante no ensino a distância difere do aluno de curso presencial. Na modalidade a distância, o ingresso acontece mais tarde e a idade mais frequente é 28 anos. Enquanto no ensino presencial, metade dos matriculados tem até 22 anos e a média geral é de 25. Isso ocorre devido às facilidades que a modalidade a distância proporciona, como a possibilidade de gerenciar tempo e local de realização dos estudos, de acordo com as preferências e características individuais de aprendizado. Segundo o censo, o típico aluno do ensino presencial é mulher, estuda em universidade privada e no período da noite e termina o curso, em média, aos 22 anos. Já o estudante a distância faz o seu horário e conclui com a idade média de 31 anos. O professor típico das universidades públicas é homem, possui título de doutor e tem, em média, 45 anos. A rede privada conta com professores mais jovens, com 33 anos em média, e com título de mestre.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Brasileiro investe em Educação

Investimento dos brasileiros na educação deve chegar a R$ 49,55 bi Por Larissa Alberti | Redação wPós – 15/05/2012 Os brasileiros estão percebendo que apostar na educação é um dos melhores investimentos a curto e longo prazo e fundamental para se destacar no mercado de trabalho. Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), o brasileiro vai gastar este ano R$ 49,55 bilhões com educação básica e superior, ou seja, 13,5% a mais em comparação com 2011. O aumento no gasto com educação demonstra que as próximas gerações serão mais preparadas para alavancar o desenvolvimento do país e equiparar-se às nações desenvolvidas que acreditam que a educação é a base para profissionais bem qualificados. Os dados do Ibope indicam que o gasto per capita atingirá R$ 303,92, superior ao do ano passado, de R$ 267,68. Segundo o Instituto, a classe B, responsável por 24,45% dos domicílios urbanos, é a que apresenta maior potencial de consumo no segmento: 58,26%. %. A classe C, com 52,38% dos domicílios em áreas urbanas, responde por 18,67% do potencial de consumo da categoria, enquanto a classe A, com 2,6% dos domicílios, tem potencial de 21,55%. A classe DE, responsável por 20,58% dos domicílios, tem 1,53%. A pesquisa apontou que o Sudeste tem o maior potencial de consumo, com 56,85%, seguido do Sul e do Nordeste, com 15,32% e 14,86%, respectivamente. O Centro-Oeste tem um potencial de 8,31% e o Norte, de 4,66%. Com relação ao consumo per capita, a estimativa de gasto no Sudeste é de R$ 373,07 por ano, seguido do Sul (R$ 323,48) e do Centro-Oeste (R$ 322,87). A região Norte aparece com um consumo de R$ 192,88 e o Nordeste, com R$ 187,18. Cadastre-se para receber informações sobre nossos cursos

terça-feira, 15 de maio de 2012

Aprender a Empreender Servicos 01

Aprender a Empreender Servicos 02

APRENDER A EMPREENDER - PARTE 6

APRENDER A EMPREENDER - PARTE 5

APRENDER A EMPREENDER - PARTE 4

APRENDER A EMPREENDER - PARTE 3

APRENDER A EMPREENDER - PARTE 2

APRENDER A EMPREENDER parte 1

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Mudança de Gerações

Tecnologia Educacional Baby Boomers estão se aposentando, gerações X e Y estão assumindo chefias. E agora? 27/04/2012 - Segundo consultora de RH, haverá uma quebra de formalidades nas empresas, além de mudanças em sistemas de compensação e benefícios Uma pesquisa recente, divulgada pela Metlife, apontou que os Baby Boomers, geração das pessoas nascidas entre 1946 e 1965, estão se aposentando em massa - pelo menos nos Estados Unidos. Com essa tendência surgindo na América do Norte, a previsão é que o mesmo comece a acontecer por aqui. Mas, que mudanças estruturais isso pode gerar no mundo corporativo? Segundo Lauriane Mattos, consultora de RH da Catho Online, pode haver uma quebra de paradigmas e formalidades estipuladas por gerações mais velhas. Além disso, a consultora acredita que, pelo fato das gerações seguintes - X e Y - serem mais ligadas à tecnologia, pode haver mudanças drásticas na automatização dos processos dentro das companhias. A empresária Zuleika Bittencourt, de 54 anos, que foi diretora geral de uma grande companhia durante 10 anos, aposentou-se recentemente e diz ter visto uma mudança de cenário dentro das empresas. Para ela, as vagas deixadas pelos profissionais mais velhos serão cobiçadas por jovens ansiosos e ávidos pelo sucesso, portanto, além de maior competitividade dentro do mundo corporativo poderia haver, também, bastante rotatividade. "Os Xs [nascidos no início dos anos 1960 até o final dos anos 1970] e Ys [nascidos no início dos anos 1980 até o final dos anos 1990] querem crescer muito rápido e, por isso, não são tão fieis às empresas como nós fomos. Com eles é assim: quem dá mais, ganha. Ou seja, com mais ofertas de vagas, vai haver também mais rodízio de cargos", comenta. Neste aspecto, a consultora comenta que, para evitar a rotatividade e agradar os profissionais mais jovens, algumas empresas já estão se adaptando. Segundo ela, as companhias estão tendo que se enquadrar a sistemas de compensação e de benefícios personalizados para manter o equilíbrio entre a vida pessoal e a vida profissional - algo muito almejado pelos mais jovens. Além disso, as empresas estão cada vez mais flexíveis e criando ações necessárias ao estímulo da criatividade e do desenvolvimento do empregado. Com a saída dos Baby Boomers, as empresas que ainda não pensam desta forma podem perder pessoas habilidosas. Portanto, a tendência é que as companhias se dediquem ainda mais a "agradar" seus funcionários. "Se a empresa não se adaptar ao estilo da nova geração e tentar manter o padrão em que o chefe manda e o empregado obedece, poderá perder muitos talentos, uma vez que essa geração é adepta às políticas de flexibilidade e de acordos", diz. Outro ponto levantado por Zuleika é que a aposentadoria da geração Baby Boomer e ascensão dos Xs e Ys pode gerar alguns problemas de relacionamento, já que estas gerações são mais insubordinadas do que as anteriores. Mas, a consultora da Catho discorda. De acordo com ela, as gerações X e Y valorizam a afinidade entre chefe e empregado, apesar de não manter o mesmo tipo de relação que o Baby Boomers. E ainda há mais um detalhe: os Xs, que provavelmente serão os novos líderes, reconhecem o potencial dos Ys e isto já dá uma abertura para uma boa relação entre eles e o crescimento dos jovens profissionais. Lauriane ainda lembra que com a saída dos Baby Boomers é possível que os conflitos diminuam, já que haveria uma geração a menos dentro das companhias. Para ela, todos têm muito a agregar e o ideal é que as gerações sempre se adaptem e troquem conhecimento. "Os Baby Boomers são procurados mais para cargos voltados à consultoria, devido a grande experiência adquirida ao longo de sua carreira profissional. A X está sendo procurada para cargos de liderança, uma vez que, apesar da pouca idade, já têm uma boa bagagem profissional. Ou seja, são profissionais que estão aprendendo a se relacionar bem com a geração Y e ainda servem como referência para essa nova geração. Além disso, gostam de trabalhar em equipe e aceitam desafios, o que tem sido muito pedido pelas empresas atualmente", ressalta. Por fim, a consultora afirma que o mercado está em ritmo acelerado e busca profissionais que possam estabelecer relações interpessoais saudáveis. Portanto, seja você X ou Y, deve-se preparar para se submeter aos seus superiores e enxergar neles a sua oportunidade de aprendizado e crescimento. Esta pode ser a hora de você ter mais espaço no mercado corporativo, basta saber aproveitar a ocasião, doando os conhecimentos que lhe sobram e absorvendo o que os profissionais mais experientes têm a ensinar. Fonte: Olhar Digital - São Paulo/SP

sábado, 5 de maio de 2012

Empreendedorismo no Brasil

Brasil: o terceiro país que mais cria empresas no mundo Crescimento da Economia cria um ambiente desafiador e gera oportunidades para as grandes empresas Entre 2000 e 2010, o número de empresas no Brasil cresceu 47% e alcançou 6,2 milhões. Hoje, o país cria 316 mil novos negócios por ano, segundo o Banco Mundial e no ranking posiciona-se em terceiro lugar como o mais empreendedor, perdendo apenas para Estados Unidos e Reino Unido. A fase atual é denominada por especialistas como a era do empreendedorismo de massa, com um número crescente de empresas atuando dentro dos limites da legalidade. Segundo Ricardo Balistiero, coordenador do curso de Administração do Instituto Mauá de Tecnologia, o Brasil passa por um momento de estabilidade macroeconômica. “Após desequilíbrios como inflação e gargalos externos, o país ficou fechado e de 20 anos, apenas, para cá, abriu-se para o mundo, passando a ter acesso a artigos como computadores e carros importados”, acrescenta o economista. Após a abertura para o mercado internacional, houve melhora na participação em fóruns e debates mundiais, na imagem construída por manter a mesma política econômica há mais de 15 anos e por cumprir acordos financeiros. Eventos como Copa e Olimpíadas também são ocasiões de atração de novos investimentos e o empreendedor brasileiro consegue catalisar boa parte das transformações. Graças a essas mudanças, a taxa de sobrevida das empresas que ultrapassam dois anos de existência cresceu de 50% do começo da década, para 73% nos dias de hoje. Entretanto, apesar de o Brasil ocupar a 126ª posição no ranking do Banco Mundial que classifica o ambiente de negócios em 183 países, o quadro burocrático e fiscal é pouco favorável. “Temos como principal entrave um Governo paternalista. É mais vantajoso ter um capital rodando no mercado financeiro que abrir uma empresa de forma geral”, compara Balistiero. A carga tributaria brasileira é a maior do mundo, o que assusta investidores internacionais. Outro ponto negativo levantado pelo especialista está nas constantes revisões de acordos como foi o caso das novas regras no mercado automotivo entre Brasil e México, anunciadas recentemente. “O Brasil reviu as políticas macroeconômicas, o que alavancou muitos aspectos, mas as micro ficaram para trás. Além disso, as grandes obras de infraestrutura deixam a desejar, o que, com outros entraves, pode por fim a esse avanço”. O alto ritmo de crescimento da economia cria um ambiente desafiador e gera oportunidades para as grandes empresas. Todo este quadro acirra a competição e confere dinamismo ao mercado; cabe agora ao Estado equilibrar essas forças. Fonte: InfoMauá.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Productivity Future Vision (2011)

Feira do Estudante CIEE 2012

Prof° Wagner HortaemProf° Wagner Horta - Apenas um mês após abrir as inscrições gratuitas pelo www.ciee.org.br, a 15ª Feira doEstudante - Expo CIEE 2012 já conta com 50 mil estudantes cadastrados para participar do evento que ocorre de18 a 20 de maio, a partir das 10h, no Pavilhão da Bienal, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo/SP. Inscrevendo-se pela internet, o estudante agiliza sua entrada e evita filas. Após a inscrição pela web, é gerada uma credencial que deve ser impressa e apresentada na entrada da Feira.

Doutor FIES

Um projeto de lei proposto na Câmara dos Deputados, em análise pela Comissão de Educação, quer estender o uso dos recursos do FIES a pessoas que desejam fazer Mestrado ou Doutorado. Fonte: Revista Ensino Superior. Assim espero. Já que não há muitas oportunidades pela CAPES. Erick

quarta-feira, 11 de abril de 2012

1ª Doutora Travesti do Brasil

"Busquei no estudo uma vida melhor", diz 1ª travesti doutoranda do país

GABRIELA ALVES - DO G1 CE - PORTAL G1 GLOBO.COM, 11/04/2012 - FORTALEZA, CE

Mesmo na infância em Morada Nova, a 163 km de Fortaleza, a discriminação não foi barreira para a cearense Luma Nogueira de Andrade, que nasceu com o nome de João. Filha de agricultores analfabetos, ela resolveu abrir caminhos e enfrentar a pobreza e o preconceito com o conhecimento. Aos 35 anos, Luma será em julho a primeira travesti a apresentar uma tese de doutorado no Brasil. “Canalizei toda a energia para os estudos e, assim, fui conquistando respeito de todos. Busquei no estudo uma alternativa de vida melhor”, diz.

A doutoranda em Educação pela Universidade Federal do Ceará (UFC) estuda a realidade de travestis nas escolas. Nas páginas da tese, ao relatar casos de estudantes que vivem situações de aceitação ou total repressão, Luma faz um paralelo com a própria história.

A cearense conta que, nas primeiras séries escolares em Morada Nova, chegou a ser agredida por outros alunos por “ser diferente e sempre preferir brincar com as meninas”. “Uma vez, quando cheguei na sala de aula chorando, ouvi da professora: 'Bem feito. Quem mandou você ser assim?' ”, recorda. O menino João não se sentia bem para ir ao banheiro masculino e não podia frequentar o feminino. “Sentia dores abdominais porque preferia não ir ao banheiro. Muitas vezes, saia correndo para casa quando terminava a aula para urinar”, conta.

Em vez de desistir de assumir quem era ou se rebelar, Luma repetia para si mesma: “Eu vou superar isso”. E, assim, foi vencendo o preconceito dos alunos e professores, sendo sempre o destaque da turma. “A estratégia era eu ser a melhor aluna. Eu fazia um acordo, eu ajudava, dava aulas particulares e eles me aceitavam”, diz. Aos 18 anos, quando passou no vestibular na primeira tentativa para o curso de Ciências da Universidade Estadual do Ceará (Ceará), no campus de Limoeiro do Norte, os olhares de reprovação por se vestir com roupas femininas e estar maquiada não diminuíram. “Eu me enganei. Na faculdade, eu sofri tanto quanto na educação básica”.

De cabelos compridos, mas ainda assinando como João, Luma voltou para a sala de aula. Dessa vez, como professora de Ciências da Natureza. “No primeiro dia, os diretores da escola ficaram atrás da porta para observar como eu dava aula”, lembra. Ao contrário do que pensavam, a professora era uma das mais queridas e reconhecidas pelo ensino. “Por entender as dificuldades de ser diferente, eu me identificava muito e me aproximava dos alunos. Muitos deles, de alguma forma, se viam diferentes”, conta.

Em 1998, Luma Andrade passou para concurso de professor efetivo da rede municipal de Morada Nova e também começou a ensinar em escolas estaduais e particulares. Quando passou no Mestrado em Desenvolvimento do Meio Ambiente em Mossoró, no Rio Grande do Norte, apesar de ser vista por colegas de trabalho com “mau exemplo”, não abriu mão de continuar a ensinar e pediu transferência para uma escola de Aracati, município mais próximo de onde estudava.

Com o título de mestre, em 2003, ela prestou concurso para a rede estadual de ensino de Aracati e, de quatro vagas, foi a primeira e única aprovada. Na hora de ser lotada, os diretores disseram que não havia vagas e Luma teve de pedir a intervenção da Secretaria de Educação do Estado (Secult) para assumir o cargo. Em Aracati, Luma passou a dar palestras e aulas de cursinho pré-vestibular e desenvolveu, em 2005, o projeto “Intimamente Mulher” que incentivava alunas e professoras a fazer exames de prevenção. A iniciativa ganhou o primeiro lugar no Estado e Luma recebeu o prêmio no Ministério da Educação.

Mesmo com reconhecimentos e títulos, a educadora continuava encontrando discriminação. Ao colocar próteses de silicone nos seios, a travesti conta que foi enviada uma denúncia à Secretaria de Educação. “Eles diziam que estava mostrando os seios para os alunos, mas provei que não era verdade. Ia até com uma bata para não chamar atenção”. Em 2007, passou em uma seleção e mudou-se para Russas para ser supervisora de 26 escolas estaduais em 13 municípios do Ceará. No cargo, a travesti pode acompanhar e ajudar mais de perto as histórias de outras “Lumas” agredidas na escola ou em casa. “Eu via nelas eu mesma. Toda a dificuldade que passei”.

Mudança de nome
Aos 33 anos, Luma ainda tinha nos documentos o nome de João Filho Nogueira de Andrade. No dia da mulher de 2010, ganhou o presente de ser a primeira travesti a ter o direito de mudar os documentos sem a operação de mudança de sexo no Ceará. As histórias de vitórias e de superações que já chamaram atenção de cineasta e políticos não vão parar. Luma não se cansa de seguir e abrir os caminhos em defesa da diversidade humana. “Quero combater todo o preconceito. Cada passo que eu dou, cada degrau que eu subo, sei que estou contribuindo para mudar pessoas e não posso deixar de buscar novos espaços. A própria travesti pensa que não existe outro caminho sem ser a prostituição”, afirma.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Evasão no Ensino Médio.

Abandonou o Ensino Médio? Você não está sozinho!

Situação preocupante.
Erick

A divulgação pelo INEP da Sinopse Estatística do Ensino Básico de 2010 revela números extraordinários. Um desses indicadores é a Taxa de Abandono por Série, por Unidade da Federação.
O percentual nacional geral é de 10,3%, o que, considerando um total de pouco mais de 10.000.000 de alunos matriculados em 2010, significa que mais de 1.000.000 de alunos largam o Ensino Médio a cada ano, sem completa-lo. E o que é pior, não existe uma política para recuperação dessa evasão.

Mas esse comportamento não é homogêneo nem por Estado e nem por dependência administrativa. Enquanto nas Escolas Privadas o índice de abandono é de 0,5%, nas Escolas Estaduais é de 11,7%.
Os três estados com pior índice: Pará (19,2%), Alagoas (17,8%) e Paraíba (17,4%), enquanto que os três com os melhores índices (menos piores) – São Paulo (4,5%), Distrito Federal (6,6%) e Paraná (6,7%).

Esse comportamento, que se repete ano após ano, gerou um número extraordinário: São 10.000.000 de adultos evadidos e que ficaram com o Ensino Médio incompleto, o que produz apagão de mão-de-obra, salários baixos, e pouca entrada nas universidades.

Saiba como obter seu Certificado do Segundo Grau via ENEM e ganhe uma bolsa com 90% de desconto!

Com base nesses dados, duas importantes ações poderiam ser tomadas:
- Como evitar essa evasão e
- Como recuperar essa evasão.
O Interessante é que a grande maioria dos profissionais e estudiosos da educação no Brasil só enxerga o problema pela visão (a) e quase nunca pela visão (b).
Trocando em miúdos, isso significa que todos se preocupam em evitar que nos próximos 10 anos, mais 10.000.000 deixem as escolas, mas ninguém está fazendo nada para recuperar os 10.000.000 que evadiram nos últimos 10 anos.

Não é curioso isso?
É como se, ironicamente, na área de segurança, todos estivessem preocupados em evitar que os presos fujam (objetivo louvável!), mas ninguém estivesse preocupado com os que já fugiram!
Um fio de esperança parece ter surgido com as redefinições do ENEM a partir de 2009. Uma das atribuições do ENEM é servir para Certificação para o Ensino Médio para aqueles maiores de 18 anos, como se fosse um supletivo.
Nos Estados Unidos existe o GED (General Educational Development ou também General Equivalency Diploma) com a função de recuperar a evasão (drop-out recovery) das High-schools.
As causas do abandono na maior parte das vezes tem raízes econômicas. Começar a trabalhar, filhos, casamento, dificuldade para conciliar horários e mesmo falta de percepção da importância dessa escolaridade para a vida futura.

Aqui no Brasil falta uma política agressiva no sentido de permitir que esse pessoal que abandonou os estudos possa recuperar o tempo perdido. A divulgação dessa possibilidade é fundamental para aqueles que quiserem estudar para obter os pontos necessários e saber que poderão fazê-lo agora duas vezes por ano via ENEM.
Nos últimos 2 anos, cerca de 1.000.000 de brasileiros já fizeram o ENEM com esse objetivo de obter o Certificado do Ensino Médio e cerca de 20% (200.000) passaram. Já é alguma coisa!

Fonte: Yahoo/Educação/2012

Estágio Volkswagen

Estágio

A Volkswagen do Brasil acaba de abrir as inscrições para o "Estágio Volkswagen - Salão Internacional do Automóvel de São Paulo 2012", maior evento automobilístico da América Latina. Serão selecionados 120 candidatos para atuarem no atendimento ao público do Salão, que será realizado de 24 de outubro a 04 de novembro. Podem participar estudantes dos cursos de engenharia (mecânica, mecatrônica, automobilística, elétrica e eletrônica), design/desenho industrial, relações públicas, publicidade e propaganda, marketing, jornalismo e administração de empresas. As inscrições devem ser feitas pelo site www.vw.com.br/estagiosalaodoautomovel2012 até o dia 27 de abril.

Fonte: Profº Wagner Horta/Jornal da Educação

sábado, 31 de março de 2012

O que o Mercado valoriza nos profissionais?

O que o mercado de trabalho valoriza nas pessoas? Saiba quais são as 10 principais qualidades


Outro dia eu conversava com um amigo empresário e ele me perguntava quais seriam as principais características que eu valorizava em um empregado.

Eu nunca havia pensado nisso de um modo estruturado, mas em mais de 30 anos de atividades profissionais como empregado, gerente, consultor e empresário, acabei desenvolvendo uma lista de critérios que usei ao longo da vida e que agora compartilho com os leitores.
Essa lista não tem nenhuma pretensão científica e nem esgota o assunto. Mas reflete minha opinião, sedimentada ao longo dos anos. Coincidentemente, vi no Yahoo! Uma matéria tratando exatamente do caso contrário, “Os 10 comportamentos mais inadequados no trabalho”. Certamente os dois se complementam.

Usei o gênero masculino nos exemplos apenas para não ficar cansativo, mas certamente se aplicam, e bem, também às mulheres:

1. Iniciativa/Liderança: O LÍDER
Não esperar ordens para se mover. Fazer em primeiro lugar. Propor, sugerir, antecipar. Ter a habilidade para convencer e/ou motivar as pessoas a fazer algo, tanto por atos, quanto por palavras e exemplos. Proativo. Auto motivável.

2. Criatividade/Flexibilidade: O CRIATIVO
Capacidade de criar coisas novas; espírito inventivo; olhar um assunto por vários ângulos. Estar preparado e predisposto para mudanças. Ser adaptável. Ouvir e procurar compreender a motivação dos outros.

3. Trabalho em equipe: O AGREGADOR
Gostar de trabalhar em grupo. Capacidade de se alinhar com pessoas que trabalham na mesma tarefa, ou que unem os esforços com um mesmo propósito. Ter o espírito de solidariedade que anima os membros de um mesmo grupo. Saber elogiar (pode ser em público) e saber repreender (sempre em particular).

4. Capacidade de aprender e de mudar: O APRENDIZ
Gostar de coisas novas, ser curioso. Capacidade de procurar as respostas por si mesmo. Observador. Buscar entender o porquê das coisas. Capacidade de modificar, transformar, converter seu comportamento em função de fatos novos.

5. Respeito à opinião alheia: O EDUCADO
Tratar alguém ou alguma coisa com cuidado, atenção, deferência; Ter consideração, reverência. Capacidade de entender motivações diferentes das suas. Aceitar a diversidade, a divergência e a variedade de opiniões e comportamentos. Saber ouvir. Não se irritar por bobagem.

6. Visão de cliente/qualidade: O SERVIDOR
Ter a visão de que a pessoa que compra ou usa um bem ou serviço entregue por você (dentro ou fora da empresa) é o principal mantenedor do seu emprego. Entender qualidade como a satisfação e superação das necessidades do cliente. Querer fazer sempre melhor.

7. Elegância no tratar e no agir: O ELEGANTE
Tratar as pessoas de modo íntegro, reto e ético. Demonstrar distinção na forma, na maneira, nos trajes. Saber escolher as palavras conforme a ocasião. Criar clima de respeito e colaboração. Ser uma pessoa “do bem”. Simpático, atencioso.

8. Assumir compromissos e cumpri-los: O CUMPRIDOR
Ter comprometimento. Saber se posicionar. Entender a importância de realizar a tarefa no tempo e com a qualidade prevista. Cumprir prazos. Ser confiável. Antecipar problemas que possam surgir. Não fugir da responsabilidade.

9. Experiência anterior/Conhecimento geral: O EXPERIENTE
Ter passado por situações similares. Saber reconhecer padrões. Conhecer modelos de processos, sistemas e organizações diversas. Gosta de ler e debater temas do momento. Conhecer e reconhecer estilos de pessoas. Ter a formação básica necessária.

10. Conhecimento para o cargo: O PREPARADO
Ter as informações e conhecimento para o desempenho das tarefas. Conhecer os manuais de procedimentos. Saber as normas e rotinas da empresa.

Vocês vão perceber que coloquei conhecimento para o cargo como o número 10. Se você tiver as outras nove, a décima você aprende rápido!
Depois de pronta, percebi que a lista não serve apenas para empregados, mas também para gerentes, empresários, sócios, estudantes e simples colegas de trabalho. (Leitor, qual é a sua lista?)

Se você tiver várias dessas características, pode ter certeza que vai crescer profissionalmente. Se o seu chefe não valorizá-las, sinto muito: Troque de chefe. Ele não te merece!



Fonte: Yahoo Educação/mar.2012.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Empreendedores podem mudar o mundo

Desafio da Educação

> Estado de Minas, 28/03/2012 - Belo Horizonte MG
Desafio da educação
Ensino de qualidade é essencial à formação do capital humano do país
Pedro Melo - Presidente da KPMG no Brasil
O Brasil e os brasileiros vivem um momento ímpar. O crescimento e a prosperidade alcançados nos últimos anos, aliados ao incremento e fortalecimento do mercado interno como resultado da conquista de melhorias na distribuição de renda, nos têm garantido uma exposição internacional inédita, o que contribui para realimentar o já positivo potencial de evolução. Diante dessa onda positiva, é natural que percebamos com maior nitidez algumas deficiências, especialmente as que surgiram nos momentos mais difíceis de nossa curta trajetória como nação, que soma pouco mais de 500 anos. Uma das mais perceptíveis está vinculada à qualidade da educação. Como país em pleno desenvolvimento, a necessidade de pessoas preparadas para ocupar as mais variadas funções profissionais tem crescido fortemente. Surge aí um importante gargalo. Também chamado de “apagão” da mão de obra, o fenômeno ameaça gravemente o potencial de expansão de setores inteiros, em razão da escassez de pessoal capacitado para assumir postos de trabalho. O Brasil somou importantes conquistas na área do ensino nas últimas décadas. Primeiramente, está sendo garantido acesso a todos os ingressantes no ensino fundamental. A quase totalidade das crianças desfruta do direito constitucional à escolaridade gratuita.

O problema é garantir a adesão para que deem continuidade aos estudos ao longo dos anos. Também foi ampliada a oferta de vagas no ensino superior, não só com o crescimento e aumento da rede de universidades públicas, mas, também, com a abertura à expansão das chamadas instituições de ensino superior privadas, apoiadas por programas de concessão de bolsas ou de financiamento estudantil. Assim, o motor de grandes preocupações e esforços de governos, instituições, empresas e autoridades vinculadas à educação é a oferta de um ensino de melhor qualidade em todos os níveis educacionais. É preocupante perceber que, apesar desses esforços, a evolução nesse sentido tem ficado aquém do esperado. Em fevereiro, o movimento Todos pela educação, que instituiu metas a serem atingidas até 2022, divulgou dados preocupantes, que indicam que, sem mudanças consideráveis, as referidas metas podem não ser atingidas, especialmente em razão do ingresso tardio de nossas crianças nas escolas, dos altos índices de repetência e do elevado número de matriculados que abandonam seus estudos.

Apesar de as instâncias governamentais se esforçarem para garantir o acesso à escola, segundo os objetivos intermediários estabelecidos pelo movimento, nenhuma unidade da federação superou, em 2010, a meta estabelecida, que previa 93,4% de todas as crianças e jovens entre 4 e 17 anos matriculados e frequentando a escola. Até 2022, o percentual estabelecido pelo movimento é de 98%. O país todo e o empresariado brasileiro, em especial, precisam contar com pessoas bem capacitadas a assumirem as demandas do crescimento, que tendem a evoluir. Nesse sentido, a educação de qualidade é essencial para garantir a força intelectual e profissional necessária para atender à demanda do capital humano, sem dúvida o principal pilar de nosso progresso e soberania em termos de conhecimento. Os desafios não são poucos, mas a coordenação de esforços dedicados para qualificar o ensino e a capacitação oferecida aos brasileiros serão um fator crucial para a consolidação do desenvolvimento.

Fonte: Clipping Educacional

75% dos Brasileiros nunca foram à Biblioteca

> O Estado de São Paulo, 27/03/2012 - São Paulo SP


Cerca de 75% dos brasileiros jamais pisaram em uma biblioteca, diz estudo
Pesquisa do Instituto Pró-Livro mostra que 71% da população têm fácil acesso a uma biblioteca
Edison Veiga e Paulo Saldana

O desempregado gaúcho Rodrigo Soares tem 31 anos e nunca foi a uma biblioteca. Na tarde desta terça-feira, ele lia uma revista na porta da Biblioteca São Paulo, zona norte da cidade. "A correria acaba nos forçando a esquecer essas coisas." E Soares não está sozinho. Cerca de 75% da população brasileira jamais pisou numa biblioteca - apesar de quase o mesmo porcentual (71%) afirmar saber da existência de uma biblioteca pública em sua cidade e ter fácil acesso a ela. Vão à biblioteca frequentemente apenas 8% dos brasileiros, enquanto 17% o fazem de vez em quando. Além disso, o uso frequente desse espaço caiu de 11% para 7% entre 2007 e 2011. A maioria (55%) dos frequentadores é do sexo masculino. Os dados fazem parte da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto Pró-Livro (IPL), o mais completo estudo sobre comportamento leitor. O Estado teve acesso com exclusividade a parte do levantamento, cuja íntegra será divulgada nesta quarta-feira em Brasília. Para a presidente do IPL, Karine Pansa, os dados colhidos pelo Ibope Inteligência mostram que o desafio, em geral, não é mais possibilitar o acesso ao equipamento, mas fazer com que as pessoas o utilizem. "O maior desafio é transformar as bibliotecas em locais agradáveis, onde as pessoas gostam de estar, com prazer. Não só para estudar."

A preocupação de Karine faz todo sentido quando se joga uma luz sobre os dados. Ao serem questionados sobre o que a biblioteca representa, 71% dos participantes responderam que o local é "para estudar". Em segundo lugar aparece "um lugar para pesquisa", seguido de "lugar para estudantes". Só 16% disseram que a biblioteca existe "para emprestar livros de literatura". "Um lugar para lazer" aparece com 12% de respostas. Perfil. A maioria das pessoas que frequentam uma biblioteca está na vida escolar - 64% dos entrevistados usam bibliotecas de escolas ou faculdades. Dados sobre a faixa etária (mais informações nesta página) mostram que, em geral, as pessoas as utilizam nessa fase e vão abandonando esse costume ao longo da vida. A gestora ambiental Andrea Marin, de 39 anos, gosta de livros e lê com frequência. Mas não vai a uma biblioteca desde que saiu dos bancos escolares. "A imagem que tenho é de que se trata de um lugar de pesquisa. E para pesquisar eu sempre recorro à internet", disse Andrea.

Enquanto folheava uma obra na Livraria Cultura do Shopping Bourbon, na Pompeia, zona oeste, diz que prefere as livrarias. Interessada em moda, ela procurava livros que pudessem ajudá-la com o assunto. "Nem pensei em procurar uma biblioteca. Nas livrarias há muita coisa, café, facilidades. E a biblioteca, onde ela está?", questiona. Dez minutos depois, passa no caixa e paga R$ 150 por dois livros. O estudante universitário Eduardo Vieira, de 23 anos, também não se lembra da última vez que foi a uma biblioteca. "Moro em Diadema e lá tem muita biblioteca. A livraria acaba mais atualizada", diz ele, que revela ler só obras cristãs. "Acho que nem tem esse tipo de livro nas bibliotecas."

segunda-feira, 5 de março de 2012

Metade dos formados muda de carreira na vida profissional.

Reportagem interessante sobre dúvidas na escolha da carreira.


Seja Curioso!

Curiosidade

A qualidade da curiosidade não é muito estimulada em nossa sociedade, mas é essencial na aprendizagem. Não fosse a curiosidade de homens e mulheres que formularam perguntas inéditas acerca de antigas e conhecidas realidades, o mundo não alcançaria alguns resultados fantásticos que temos hoje.

A curiosidade é a arte de formular perguntas, especialmente as esquisitas, as óbvias, as simples e as mais interessantes de todas: as perguntas que nos remetem ao “por que não?”.
Uma coisa pode ser de um jeito, mas por que não pode ser de outra forma também? Por que não fazer diferente? Ou mais? Ou menos? E se eu não mudar? E se fizer o contrário? E se deixar de fazer?

Enfim, a curiosidade nos conduz pelos caminhos da aprendizagem como um mestre experiente e sensível. Ela ativa a nossa capacidade de explorar, investigar a realidade e adquirir novas perspectivas acerca do que já se conhece ou, ainda, encontrar coisas inteiramente novas.
O curioso é chamado de xereta, intruso, bicão, como se a curiosidade fosse um mal, e fazer perguntas, uma chateação. Porém, respeitando os limites da privacidade do outro, a curiosidade é a qualidade que mais oferece condições de conhecer e, consequentemente, de aprender. É ela que nos coloca diante de dados e informações novos e nos permite enxergar o que não estávamos vendo.
Curioso é aquele que pergunta, explora novos horizontes, investiga realidades e se propõe a conhecer o desconhecido. Dizem que a curiosidade matou o gato, mas, muito antes disso, ele pôde conhecer o mundo.

Lembre-se de que a curiosidade é a terceira chave para a aprendizagem e é a parte de formular perguntas para ser capaz de conhecer e compreender o novo, o diferente, o aparentemente difícil. As perguntas sempre levarão a respostas que nos colocam em novas aprendizagens.

Texto de Dulce Magalhães: Educadora, pesquisadora, escritora e palestrante, é especializada em educação de adultos.

10 perguntas feitas para enganar você na entrevista de emprego

10 perguntas feitas para enganar você na entrevista de emprego

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Profissão Repórter - Alunos e professores enfrentam dificuld...

Triste realidade da Educação em nosso país.

Profissao Reporter - Universitários

Pessoal!

Vejam essa reportagem do Programa Profissão Repórter.
Mostra a vida dos vestibulandos e universitário do Brasil.
Luta, ansiedade, felicidade, medo, novo, dificuldades, saudades, liberdade, carreira, alcoolismo, amigos, pais, família.

Muito interessante para quem realmente leva esta fase a sério.

Um abraço!

Erick

Tendências ou Profissões do Futuro?

Num mercado de trabalho cada vez mais dinâmico é bom ficar de olho no que é tendência para não embarcar em uma profissão sem futuro.

Fonte Empregos.com.br

O mundo do emprego é muito dinâmico. Há alguns anos atrás você poderia fazer um bom dinheiro caso investisse em uma sapataria. Anos depois poderia trabalhar numa vídeo-locadora ou numa loja de revelação de fotos. Hoje em dia esses empregos são raros. Tudo por conta da própria dinâmica do mercado.

É bom sempre ficar de olho nas tendências do mercado para não ter surpresas na hora de investir numa carreira. Algumas profissões mudam tão rápido que é bom manter-se sempre atualizado. Um exemplo é a área de Tecnologia da Informação, que cada vez mais requer profissionais sempre atualizados. Não é raro alguns programadores terem que simplesmente esquecer uma linguagem pelo simples fato dela ter ficado obsoleta.

A tendência é de que o mercado de internet esteja bastante aquecido nos próximos anos. As empresas tem investido pesado em plataformas web para transferir seus negócios e precisam de profissionais qualificados para isso.

Outra área que terá bastante destaque no futuro são as relacionadas à biologia e ecologia. Com o problema do aquecimento global empresas e governos estão financiando muitas pesquisas nessa área.

Talvez o advento que mais está trazendo mudanças no mercado de trabalho seja a internet. Ela tem mudado praticamente tudo. Se antes esperávamos por um diagnóstico por meses, agora sabemos na hora. Já chegamos ao consultório praticamente sabendo da doença.
Leis? É a mesma coisa. Pra que advogado se podemos pesquisar toda a constituição e ir para o paragrafo que quisermos dando um Ctrl+f?

Catálogos, listas telefônicas, correios, indústria fonográfica, fotografia, classificados em jornais, mapas, agentes de viagem, todas essas coisas que fazíamos e consumíamos tranquilamente no passado podem ser feitas de forma diferente nos dias de hoje.

Mas mesmo assim é muito difícil adivinhar quais profissões devem ficar obsoletas. Alguns apostam que com a expansão do e-commerce não serão necessários mais vendedores, outras acham até mesmo que professores e jornalistas também serão coisa do passado. Mas é bom ter cautela na hora de apontar uma profissão que vai acabar. Afinal, se tendências não fossem tendências teriam o nome de certezas.
29/02/2012

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Melhores cidades para Universitários

Ranking elege SP a 45ª melhor cidade do mundo para estudantes

Instituto listou as 50 cidades mais adequadas aos universitários.
A capital paulista é a única brasileira no ranking internacional.

A cidade de São Paulo é a única brasileira listada entre as 50 melhores cidades estudantis do mundo, ocupando a 45ª colocação. O ranking divulgado nesta quarta-feira (15) foi feito pelo Instituto QS, que desde 2004 produz listagens sobre universidades, analisou 98 cidades com mais de 250 mil habitantes - excluindo, portanto, pequenos municípios que abrigam renomadas instituições, como a Universidade de Oxford, no Reino Unido.

A primeira edição da ranking de cidades mais propícias para universitários incluiu na metodologia listas de qualidade e custo de vida, incluindo o Índice Big Mac, que compara os preços do varejo em diversas partes do mundo.

Além disso, foram levados em conta o perfil estudantil - número total de estudantes na cidade e a porcentagem de estudantes internacionais -, o número de instituições na cidade presentes em rankings internacionais e a opinião dos empregadores locais e internacionais a respeito da qualidade das universidades.

Paris, com 421 pontos, ocupa o topo da lista, seguida por Londres (405) e Boston (399), cidade americana vizinha a Cambridge, onde fica a Universidade de Harvard.
São Paulo, que somou 292 pontos no ranking, é uma das três cidades latino-americanas a figurarem na lista. Buenos Aires, na Argentina, é a mais bem colocada, na 24ª posição, seguida de Santiago, no Chile, que ficou com o 41º lugar.

De acordo com o ranking, a representante brasileira tem seis universidades listadas em rankings comparativos internacionais e possui 170 mil estudantes universitários, 2.500 dos quais com cidadania estrangeira.

Fonte: G1/SP - 15/02/2012

Aluno ou Cliente?

Aluno ou Cliente?

Um assunto que sempre leio, presencio e me pergunto: Como as Instituições de Ensino Superior vêem seus alunos? São alunos ou clientes?
            Eles são os mesmos dentro do Campus, correto? Nem sempre!
            A sala de aula universitária é o ambiente onde se tem o aluno como um “produto”, esse é o ambiente acadêmico e de desenvolvimento profissional.
            É importante entendermos a relação de consumo com uma faculdade e com outros estabelecimentos tradicionais, onde o cliente tem condições de exigir mais de tal empresa. Ao analisarmos o caso aluno/faculdade, o estudante “não tem o conhecimento necessário para determinar o que quer como serviço educacional, ainda que a instituição precise identificar quais são suas necessidades” (Revista Ensino Superior, Ed.142/2010).
            O aluno é um aprendiz (fase vestibular) e sai como profissional (fase formando), ou seja, ele é um “produto em transformação”. Sendo assim, as IES devem cobrar dedicação de seus alunos dentro da sala de aula e de outros ambientes de aprendizagem. É neste momento que podemos identificar o aluno/estudante e não vê-lo como cliente e sim um futuro profissional.
            Agora, quando este mesmo aluno está fora da sala de aula, por exemplo, na Biblioteca, na Secretaria, ele deve ser visto como cliente. Parece estranho?
            Não. Mas esse aluno/cliente merece um bom atendimento dos funcionários e uma boa infraestrutura para o desenvolvimento de sua formação e relação interpessoal. Resumindo, o aluno universitário preza o convívio entre os colegas em um ambiente agradável e de qualidade. Isso também é importante para a sua carreira.
            Quando alunos/clientes buscam as melhores escolas para estudar, não adianta elas terem os melhores conceitos perante o MEC (Ministério da Educação), mas é importante que cada faculdade, centro universitário ou universidade saibam dar mais ênfase ao relacionamento com seus alunos. Ou seja, o que ela pode oferecer como pacote de serviços, sem só se preocupar em manter a sua marca no segmento educacional.
            Cabe às IES também proporem um modelo de gestão que envolva: Segmentação, Posionamento, Treinamento, Relação, Indicadores de Qualidade ( * veja detalhes no final do texto).
            Claro que quando se propõem um programa específico de relacionamento entre alunos e instituição, é preciso que todos os colaboradores técnico-administrativos e também o corpo docente, estejam comprometidos com os alunos/clientes (com o apoio da Instituição). Para os funcionários é possível oferecer cursos e programas de treinamento para as equipes de atendimento. É um trabalho de atualização constante que também serve para os professores, que são os principais condutores dos alunos no processo de ensino-aprendizagem e formação profissional e para isso, o professor universitário precisa também de uma formação pedagógica.
Um alerta às Instituições de Ensino Superior: Os alunos preferem o atendimento presencial no Campus e é isso que mostra não só a qualidade dos cursos oferecidos, mas sim, de toda a infraestrutura da Instituição. Utilizar recursos tecnológicos ajudam, mas também distanciam os alunos do contato pessoal.
            De acordo com pesquisa publicada na Revista Ensino Superior/2010, cerca de 70% dos alunos entrevistados em diversas instituições, afirmaram preferir o atendimento ao vivo.
            O aluno/cliente quer qualidade. Não só em sua formação, mas em toda estrutura de serviços oferecidos pelas Instituições.

*Modelo de Gestão Proposto
Segmentação: Identificar o perfil da universidade e o seu público-alvo;
Posicionamento: Avaliar e direcionar o diferencial em relação às concorrentes;
Treinamento: Manter cursos de formação para todos os setores que mantém contato com o aluno;
Relação: Estabelecer em que situações o aluno deve ser tratado como produto e como cliente;
Indicadores de Qualidade: Realizar avaliações periódicas para garantir os objetivos definidos previamente.
Fonte: Revista Ensino Superior/2010.
Por Erick Souza

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

10 dicas para aumentar a satisfação no trabalho

Boa sorte a todos.

Erick



10 dicas para aumentar a satisfação no trabalho

Empresário devem investir em Educação Profissional, diz Ministro.

Mercadante quer que empresário invista em educação profissional

“O empresariado não pode se restringir a uma reflexão sobre as políticas públicas de educação”, disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, em entrevista concedida na tarde desta terça-feira, 7, ao comentar o relatório De olho nas metas 2011, divulgado pela organização não governamental Todos pela Educação. 

Hoje, no Brasil, cerca de 1,6 milhão de trabalhadores com carteira assinada são analfabetos. Para o ministro, o engajamento dos empresários na agenda da educação é positiva, mas as empresas precisam investir mais no setor. “É preciso ter responsabilidade social e educacional na ponta, ajudando o financiamento da educação”, disse Mercadante. Ele espera estabelecer parcerias entre o Ministério da Educação e os empresários para garantir aos trabalhadores o direito a ler e escrever.

Os empresários, segundo Mercadante, terão um papel importante no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e no processo de formação dos trabalhadores e seu aprimoramento tecnológico. “Se o Brasil quiser ser competitivo, tem que investir na sociedade do conhecimento. Os empresários precisam pensar menos em rotatividade e mais em formar trabalhadores qualificados e preparados para esse desafio da economia e da inovação”, destacou o ministro.

O Pronatec oferece um conjunto de ações para ampliar e democratizar a oferta de vagas na educação profissional. A meta é beneficiar até 8 milhões de pessoas com cursos técnicos oferecidos pela Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, redes estaduais, Sistema S, redes particulares e entidades particulares sem fins lucrativos. 

Fonte: MEC

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

sábado, 7 de janeiro de 2012

Formação de Professores

EDITORIAL: FORMAÇÃO DE PROFESSORES

''O desafio agora é assegurar às licenciaturas a distância a mesma qualidade dos cursos presenciais'', diz editorial do Estadão

Fonte: O Estado de S. Paulo (SP)


Com a expansão do ensino a distância, é cada vez maior o número de professores de ensino básico que estão se formando por meio de cursos online, com as aulas transmitidas por computadores e televisão.

O sistema funciona por meio da distribuição de apostilas e livros e de uma plataforma na internet, que permite aos estudantes acessar aulas e sugestões bibliográficas.

Ao final do período letivo, vários cursos aplicam provas escritas e provas práticas presenciais, enquanto outros se limitam a pedir fichamentos de leituras, relatórios de atividades de pesquisa e um trabalho de conclusão.

Em 2005, 11 mil pessoas concluíram licenciaturas a distância. Em 2010, foram quase 72 mil. Nesse período, o número de professores de ensino básico formados em cursos presenciais caiu, em média, 3,6% ao ano. Atualmente, os alunos de cursos a distância representam 30% do total de estudantes matriculados em licenciaturas. Há cinco anos, eles eram 5%.

Se esse ritmo se mantiver, em 2015 o número de professores de ensino básico graduados em licenciaturas online será maior do que o número de docentes formados nos tradicionais cursos presenciais. Por terem mensalidades muito baixas, os cursos a distância são os mais acessíveis para grande parcela da população, especialmente nas cidades do interior.

Mas, se por um lado, a expansão das licenciaturas a distância permitirá ao País atender quantitativamente à demanda por professores de português, matemática, física, química, geografia e história, por outro lado, muitos especialistas encaram os cursos online com reservas, questionando a qualidade da formação por eles oferecida.

Segundo o Anuário Estatístico de Educação Aberta e a Distância, do MEC, o aluno de um curso a distância está na faixa etária de 30 a 35 anos, é casado, fez o ensino básico numa escola pública, trabalha de dia e tem um rendimento mensal de até três salários mínimos.

Os defensores do ensino a distância dizem que o sistema ganhou credibilidade e que há cursos online tão bons quanto os tradicionais cursos presenciais.

Mas, há três anos, o MEC suspendeu cursos de graduação a distância de quatro instituições públicas e privadas de ensino superior que, juntas, atuavam em mais de 1,2 mil municípios e atendiam quase 55% do total de alunos dessa modalidade educacional. Os cursos estavam defasados, a infraestrutura era precária e as apostilas eram fracas.

"Ninguém é contra o ensino a distância. Acontece que há um grande arsenal de conteúdo e tecnologia, mas que não é usado. Por exemplo, as instituições não dispõem de equipes suficientemente adequadas para o desenvolvimento dos cursos", diz a professora Bernardete Gatti, da Fundação Carlos Chagas.

"As críticas à qualidade do ensino a distância são generalizações sem evidência. Inverto a pergunta. Como está a qualidade no curso presencial?", afirma o presidente da Associação de Educação a Distância, Fredric Michael Litto.

Lançada no País há 30 anos pela Universidade de Brasília, com base em experiência desenvolvida por universidades inglesas, a Educação a distância teve um crescimento vertiginoso na última década.

Em 2000, havia 10 cursos desse tipo na graduação, com um total de apenas 8 mil alunos. Em 2008, estavam credenciados no MEC 349 cursos de graduação, com 430 mil estudantes matriculados, e 255 cursos de pós-graduação lato sensu, com 340 mil estudantes.

No início, a Educação a distância se limitava a cursos de especialização e fazia parte de programas de extensão universitária. Com o tempo, o número de cursos de especialização foi suplantado pelo número de cursos de graduação criados com o objetivo de formar professores para as escolas da rede pública de ensino fundamental e médio situadas em cidades do interior ou em zonas rurais.

Para os especialistas, o que deflagrou a expansão do ensino a distância foram os programas de substituição, na rede pública, dos docentes que não tinham diploma por professores devidamente graduados. Vencida essa etapa, o desafio agora é assegurar às licenciaturas a distância a mesma qualidade dos cursos presenciais.