terça-feira, 19 de junho de 2012

Alguém estuda na novela?

Ninguém estuda em AVENIDA BRASIL? Eu gosto bastante de ver novelas e não me envergonho disso nem um pouco. Certamente temos aqui no Brasil alguns dos melhores autores, diretores, atores e atrizes desse tipo de entretenimento. Nesse momento está no ar mais uma dessas, com muito sucesso. A excelente “Avenida Brasil”. É muito bom ver o desempenho hilário de Cadinho (Alexandre Borges) e de suas três mulheres (Déborah Bloch, Camila Morgado e Carolina Ferraz), o show de Muricy e Leleco (Eliane Giardini e Marcos Caruso) e a super vilã Carminha (Adriana Esteves). Certamente nenhum desses excelentes atores (e nem os outros não citados) chegou onde está sem ter estudado, praticado e trabalhado bastante. Mas por que ninguém estuda na novela? Já que é um belo retrato da realidade e dos conflitos vividos em um fictício subúrbio do Rio de Janeiro, isso deveria constar do script. A filha do Tufão, a gordinha simpática (Ágata/Ana Karolina) que sofre bullyng da própria mãe, provavelmente estuda em colégio particular. A garotada do lixão deveria frequentar alguma escola pública, principalmente as da Lucinda (Vera Holtz), tão zelosa mãezona de todos, desde os tempos da Rita e do Batata (Mel Maia e Bernardo Simões). Os jovens (Jorginho/Cauã Reymond e sua turma), que estão na faixa dos 20 e poucos deveriam frequentar alguma faculdade, mesmo que também trabalhem ou joguem futebol. Já a turma do salão de beleza, do bar/sinuca e da loja do Diógenes (Otávio Augusto) bem que poderia fazer algum tipo de curso técnico ou profissionalizante ou pelo menos estudar Inglês. Longe de mim querer que o autor (João Emanuel Carneiro) transforme a novela em uma Malhação, mas acredito que algumas cenas de ida e volta do colégio e alguns livros e momentos de estudo estariam bem situados e dariam um tom ainda mais real ao folhetim, pois afinal, segundo o IBGE divulgou recentemente, um terço da população brasileira está estudando alguma coisa e, além desses, cerca de doze milhões estudam para fazer Concursos Públicos. Por enquanto temos que nos conformar apenas com a Nina (Débora Falabella) que parece ter estudado e que dá bons exemplos disso para todos, além de fornecer as (boas) indicações de livros que são bem aceitas pelo Tufão (Murilo Benício). Fiz questão de citar os nomes dos atores, para que esses sim, que tiveram que ler, analisar, interpretar, entender e desempenhar seus papéis, sirvam de exemplo de como estudar e aprender, e não seus personagens que querem distância dos livros e da escola. Fonte: yahoo

Conferência Mundial de Turismo

Conferência Mundial de Turismo Responsável discute desafios do Brasil São Paulo, 18 jun (EFE).- A Conferência Mundial de Turismo Responsável, que começou nesta segunda-feira em São Paulo, discutirá até a próxima quarta-feira os desafios do Brasil nos próximos anos, quando o país receberá diversos eventos internacionais. "Nunca vamos ficar satisfeitos, pois embora nos últimos anos a alta gerência de turismo no Brasil teve uma queda, vimos também um considerável aumento na parte de gastronomia e na realização de eventos", disse à Agência Efe Mariana Aldrigu, do comitê organizador do evento. No entanto, a professora da Universidade de São Paulo (USP), sede do encontro, alertou que "faltam mais cursos de capacitação profissional" no setor turístico e que podem ser perdidas "oportunidades pela falta de mobilidade urbana em nossas cidades", apesar do potencial em "hospitalidade e imagem". A Cúpula Rio+20, que se realiza esta semana no Rio de Janeiro, a Jornada Mundial da Juventude e a Copa das confederações, ambas em 2013, a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, entre outros, colocarão à prova a preparação e os avanços do Brasil para a realização de grandes eventos, segundo especialistas. Os participantes da Rio+20 ligados a área do turismo fizeram escala em São Paulo para participar do congresso, um dos eventos alternativos à cúpula sobre desenvolvimento sustentável. O encontro, que promove o conceito de "turismo responsável", que incorpora bases econômicas, sociais e ambientais, está sendo realizada pela primeira vez no Brasil. A conferência surgiu em Leeds, na Inglaterra, por iniciativa de pesquisadores do setor turístico de diferentes universidades do mundo. A primeira Conferência de Turismo Responsável aconteceu em 2002 em Johanesburgo, na África do Sul, e dez depois seus organizadores debatem os avanços e desafios do setor. Os países do grupo dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), com seu potencial de "turismo exótico", surgem como destinos que incorporam "cada vez mais esse conceito", apontou Aldrigu. No Brasil, por exemplo, é desenvolvido o turismo de base comunitária e esse foi, de acordo com a especialista, um dos pilares para o crescimento do setor no país e no resto da América Latina. Segundo o World Travel Tourism Council (WTTC), a América Latina terá um crescimento do turismo de 5,6% nos próximos anos, liderado pelo Brasil, que avançará 7,8%. EFE Fonte: yahoo

quarta-feira, 6 de junho de 2012

EAD no Brasil

Curso superior a distância cresce no país Mais pessoas estão apostando na educação a distância na hora de cursar o ensino superior. Segundo dados do Censo da Educação 2010, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), os cursos superiores a distância atingiram a marca de 930.179 matrículas no país. Em 2010, 46% dos cursos eram voltados à licenciatura, 29% correspondia ao bacharelado e 25% aos cursos tecnológicos. Já no ensino presencial, o bacharelado correspondia a 73% e a licenciatura a 17% das matrículas. O estudo também apontou que o perfil do estudante no ensino a distância difere do aluno de curso presencial. Na modalidade a distância, o ingresso acontece mais tarde e a idade mais frequente é 28 anos. Enquanto no ensino presencial, metade dos matriculados tem até 22 anos e a média geral é de 25. Isso ocorre devido às facilidades que a modalidade a distância proporciona, como a possibilidade de gerenciar tempo e local de realização dos estudos, de acordo com as preferências e características individuais de aprendizado. Segundo o censo, o típico aluno do ensino presencial é mulher, estuda em universidade privada e no período da noite e termina o curso, em média, aos 22 anos. Já o estudante a distância faz o seu horário e conclui com a idade média de 31 anos. O professor típico das universidades públicas é homem, possui título de doutor e tem, em média, 45 anos. A rede privada conta com professores mais jovens, com 33 anos em média, e com título de mestre.